Petit aborda visita do Boavista ao lanterna-vermelha Rio Ave como uma final

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Petit aborda visita do Boavista ao lanterna-vermelha Rio Ave como uma final
As panteras perderam a invencibilidade caseira na última ronda, ao sofrerem a segunda derrota da época, perante o líder isolado Sporting
As panteras perderam a invencibilidade caseira na última ronda, ao sofrerem a segunda derrota da época, perante o líder isolado SportingLUSA
O Boavista encara a visita ao agora lanterna-vermelha Rio Ave, domingo, na 10.ª jornada da Liga de futebol, “como uma final”, advertiu este sábado o treinador Petit, procurando interromper uma sequência de quatro encontros sem vitórias na prova.

“Será um jogo muito perigoso e contra um adversário de qualidade, que tem atravessado um momento menos bom. Pelo lugar da classificação em que o Rio Ave está, teremos de encarar esta partida com um alerta muito grande. Vamos manter as dinâmicas, atitude e intensidade, e queremos voltar às vitórias”, frisou o técnico, em conferência de imprensa.

As panteras perderam a invencibilidade caseira na última ronda, ao sofrerem a segunda derrota da época, perante o líder isolado Sporting (0-2), visitando agora um terreno onde já não vencem desde 2016 e apenas se impuseram por duas vezes no século XXI.

Se o Boavista continua na perseguição aos cinco primeiros lugares, o Rio Ave entra em campo no 18.º e último lugar, para o qual ‘caiu’ provisoriamente na sexta-feira, devido ao surpreendente êxito do então lanterna-vermelha Estoril Praia na casa do FC Porto (1-0).

“Esse é um sinal de alerta, porque as equipas trabalham bem e têm qualidade. Algumas podem passar por momentos menos bons, mas não queremos ser surpreendidos. Temos de ser iguais a nós próprios, competitivos e mostrar qualidade, sabendo que o Rio Ave deseja muito reagir”, traçou, lembrando um campo em que “o vento e a chuva tornam as coisas difíceis”.

Prevenido para um adversário habituado a alinhar num esquema de “três centrais e com muita gente por dentro”, Petit foi questionado sobre a produção díspar das duas equipas, que não puderam inscrever novos jogadores na última janela de transferências de verão.

“Perdemos alguns atletas da época passada, mas quem estava por cá conhecia a nossa ideia e os processos de treino e de jogo e assim fica muito mais fácil. Quanto ao Rio Ave, eles também trabalham há alguns anos com o mesmo treinador (Luís Freire). Às vezes, esperamos iniciar bem a época, mas não conseguimos. Depois, com uma, duas ou três derrotas seguidas, as coisas não acontecem e começa a haver desconfiança”, observou.

O jovem guarda-redes Tomé Sousa juntou-se a César, Pedro Malheiro e Júlio Dabó no boletim clínico, ao passo que Bruno Onyemaechi, habitual lateral esquerdo, já voltou aos treinos, após ter acusado queixas musculares nas horas prévias ao jogo com o Sporting.

“Acreditámos no nosso trabalho, mas sabíamos que não iríamos estar sempre a ganhar. Apesar deste momento menos bom, penso que estamos a ser competitivos e a mostrar qualidade de jogo. Vamos continuar com a mesma mentalidade, ambição, nível, sorriso e alegria. Este é a 11.ª partida (em todas as provas) e temos duas derrotas na Liga contra dois candidatos ao título (SC Braga e Sporting). De resto, temos tido um primeiro terço (de época) bem feito. Agora, há pormenores que vamos corrigindo”, analisou Petit.