“O Sporting foi a escolha certa depois do Mainz. Um país bonito e a possibilidade de jogar na Liga dos Campeões e ter boas exibições nas provas europeias era também um aliciante para voltar às contas da seleção. Quando cheguei deu para perceber a dimensão do clube e o quanto os portugueses gostam de futebol”, atirou, reconhecendo a má temporada a nível coletivo: “Estamos no quarto lugar, que não é o lugar de um Sporting que tem de lutar pelo título. O pior é que estamos a jogar bom futebol, mas os resultados nem sempre surgem. Foram demasiados jogos em que a bola não passou no lado certo”.
Em Alvalade, Jeremiah St. Juste trabalha com Rúben Amorim, que está a ser cogitado por alguns dos principais clubes europeus.
“Não me surpreende vê-lo associado a cargos importantes. Acho que nunca tinha concedido um treinador tão focado no futebol como ele. É muito claro no que quer e, pessoalmente, gosto bastante bem. Olha para nós como os rapazes dele e trabalha constantemente para nos ver crescer. Acho que vamos ouvir falar muito dele nos próximos anos”, atirou.
O desejo de ser internacional pelos Países Baixos está sempre na cabeça de St. Juste que revelou interesse de alguns dos principais clubes, quando pensou em sair, em janeiro.
“No início da época não estava a jogar muito e no último inverno pensei em regressar à Eredivisie, com dois clubes de topo a perguntarem por mim. Foi uma ideia que me passou pela cabeça, porque achava que ia ter mais hipóteses de chegar à seleção. Entretanto, estou contente por ficar aqui, deu para ver como as coisas rapidamente mudara. Depois do jogo com Arsenal surgiu o interessa da Premier League, por exemplo. Agora só depende de mim continuar este momento de forma”, concluiu.