Os Gunners vacilaram perante o ataque contínuo do City e podem ter-se livrado de uma derrota ainda maior, com Kevin De Bruyne a bisar e John Stones e Erling Haaland a marcarem também.
O City, campeão em título, podem subir à liderança e ficar com um jogo em mão se vencer o Fulham no fim-de-semana, depois de ter estado na perseguição ao Arsenal durante a maior parte da época.
"Não sei o que vai ser preciso", respondeu Arteta aos jornalistas, questionado se o Arsenal precisa de ganhar os últimos cinco jogos para ter hipóteses de conquistar a primeira Liga desde 2004.
"É certo que temos de levantar o moral dos jogadores, que sofreram esta noite. Temos de fazer tudo o que fizemos até agora e começar a ganhar." Embora a derrota para o City seja vista como o momento decisivo na corrida pelo título, a verdade é que o Arsenal já tinha perdido o ímpeto que tinha construído durante um terrível mês de abril.
Depois de estar a vencer por dois golos, os londrinos empataram 2-2 com o Liverpool e o West Ham United, antes de um caótico empate 3-3 em casa com o lanterna-vermelha Southampton, na sexta-feira.
Os Gunners, que não contam com a agilidade do defesa William Saliba, lesionado desde o jogo da primeira mão com o Sporting para a Liga Europa, foram apanhados pelo City. Mas até os adeptos mais optimistas do Arsenal já se contentam com o segundo lugar. Nada mau para um clube que não termina entre os quatro primeiros desde 2016.
"As estatísticas no início da época diziam que iríamos terminar em sexto ou sétimo lugar e estamos onde estamos", disse Arteta. "Ainda faltam cinco jogos. Estou neste país há 22 anos e as coisas mudam muito. O City é uma equipa excecional, mas nós também somos uma equipa excecional."
Sobre a goleada de quarta-feira, Arteta disse que muitos membros da sua equipa não atingiram o nível necessário. "A melhor equipa ganhou o jogo. Eles estiveram provavelmente ao seu melhor nível na primeira parte e nós não estivemos ao nosso nível. Não respeitámos as regras básicas", disse o espanhol.