O internacional inglês foi o melhor marcador do clube do oeste de Londres na época passada e pode voltar a jogar a partir de 16 de janeiro, depois de ter regressado aos treinos em setembro.
O Brentford caiu para o 16.º lugar no campeonato, a quatro pontos da zona de descida, e precisa de Toney de volta, embora o jogador tenha sido associado em particular ao Arsenal na janela de transferências.
"Toda a gente sabe que o Brentford é um clube familiar, que tem sido fantástico para mim", disse o jogador numa entrevista à Sky Sports e ao Daily Mirror.
"Não tenho palavras para lhes agradecer, especialmente aos adeptos. Eles também me apoiaram desde o primeiro minuto. Portanto, é como se eu tivesse muito a retribuir. Eles estão a passar por dificuldades neste momento, mas tenho a certeza de que, quando voltar, vou desempenhar um papel importante para os tirar da fase de derrotas em que se encontram. Estou ansioso por voltar e ajudar os meus colegas de equipa".
A primeira oportunidade de Toney será contra o Nottingham Forest, a 20 de janeiro. O avançado tem vindo a preparar-se para esse jogo e até marcou um hat-trick na vitória por 5-1 da equipa B do clube num amigável à porta fechada contra os sub-23 do Southampton, no passado fim de semana.
O Brentford está a sofrer com lesões e ausências, tendo perdido o melhor marcador, Bryan Mbeumo, devido a uma lesão no tornozelo, e Yoane Wissa para a Taça das Nações Africanas.
Neste período de ausência, Ivan Toney admitiu dificuldades para lidar com a situação.
"Eu via os jogos do Brentford. Ligava-o e punha-o em segundo plano a ouvir as oportunidades ou o resultado, enquanto antes via todos os jogos da Premier League possíveis. League One, League Two - todas as ligas na televisão".
"Eu punia-me a mim próprio. Mas depois pensei: 'Isto não me está a ajudar'".
Depois, o avançado passou por uma fase de afastamento do futebol.
"Não vi futebol durante algum tempo. De certa forma, castiguei-me a mim próprio. Houve uma altura em que, provavelmente, perdi o amor ao futebol. Faltar aos jogos e não estar com os meus colegas de equipa foi difícil. Estava confuso, mas o que está feito está feito, não posso ficar a pensar nessas coisas. A vida não é justa, sabemos disso, e quanto mais nos preocuparmos com isso, mais nos vai prejudicar".
