Os homens de Sean Dyche foram goleados por 0-4 pelo Aston Villa no fim de semana passado, depois da derrota em casa por 0-1 contra o Fulham.
O Everton evitou por pouco a despromoção nas duas últimas épocas, aumentando para 70 anos o seu orgulhoso recorde de permanência na primeira divisão inglesa.
Sean Dyche foi contratado a meio da época passada para evitar a descida e acredita que cabe a ele, e aos seus jogadores, mudar a narrativa quando receberem o Wolverhampton no próximo sábado.
"Para ser sincero, desde que aqui cheguei, toda a gente fala de nós precisarmos de uma ajuda e são utilizadas palavras como crise, todos estes ruídos maus e negativos", disse o antigo treinador do Burnley.
"É assim que o Everton tem estado durante vários meses, até mesmo anos. Por isso, cabe-nos a nós mudar a história. Começa sempre no campo, comigo e com a equipa, para mudar a retórica. Ainda não o fizemos esta época, mas estamos a dois jogos do fim. Não se pode medir uma época com dois jogos, sobretudo depois de termos jogado tão bem contra o Fulham, mas não conseguimos a vitória e isso muda a história mais uma vez", explicou Sean Dyche.
A derrota na primeira jornada, contra o Fulham, poderia ter sido muito diferente se Dominic Calvert-Lewin estivesse em forma.
O avançado voltou contra o Aston Villa, mas foi forçado a sair na primeira parte, depois de um choque com o guarda-redes argentino Emiliano Martinez, que o deixou com o rosto inchado ao redor da maçã do rosto.
Calvert-Lewin não estará presente na partida contra o Wolverhampton e a extensão da sua última lesão ainda não foi determinada.
"Vai consultar um especialista amanhã. O conselho do especialista, antes de o examinar devidamente, foi que precisava que o inchaço diminuísse. Infelizmente, vai falhar o fim de semana, mas isso faz parte do processo de obtenção da resposta certa e dos protocolos que temos de seguir", anunciou Dyche.
Para agravar os problemas do Everton em campo, as prolongadas conversações sobre novos investimentos no clube fracassaram esta semana. Esperava-se que os investidores americanos MSP Sports Capital concluíssem um acordo para adquirir uma participação de 25% no clube.
Dyche disse que isso não alterou os seus planos para a última semana da janela de transferências, mas que já estava a trabalhar com um orçamento apertado.
"Sabemos que temos de encontrar formas de criar negócios e de os concretizar, porque não temos potes de ouro. Eu sabia disso quando aceitei o cargo", lembrou o treinador.