Cristiano Ronaldo deixou o Manchester United no ano passado após uma entrevista explosiva, antes do Mundial, na qual disse que se sentia traído pelo clube e que não respeitava o treinador neerlandês Erik ten Hag.
O Al Nassr entrou em cena para o contratar até 2025, num negócio de mais de 200 milhões de euros, tornando-o no atleta mais bem pago do mundo, segundo a Forbes.
Marcou 14 golos em 16 jogos do campeonato, mas não marcou no empate 1-1 com o Al-Ettifaq, no passado sábado, em que foi mesmo substituído.
O melhor marcador de sempre do Real Madrid não conseguiu impressionar em vários jogos importantes, descarregando muitas vezes a sua frustração nos seus companheiros de equipa.
O primeiro troféu que lhe escapou foi a Supertaça da Arábia Saudita, quando a sua equipa perdeu por 1-3 para o Al-Ittihad de Nuno Espírito Santo, nas meias-finais, em janeiro.
"Não é fácil adaptar-me nos primeiros cinco, seis ou sete jogos. Agora todos conhecem os meus movimentos e eu começo a entender os movimentos dos outros jogadores. Passo a passo, podemos chegar a níveis mais altos", disse Cristiano Ronaldo.
O Al Nassr sofreu um golpe na corrida pelo título da liga a 9 de março, quando perdeu por 0-1 com o Al-Ittihad, com o brasileiro Romarinho a marcar o golo da vitória e a ofuscar Cristiano Ronaldo.
Depois de um empate com o Al-Fayha no mês passado, o Al Nassr demitiu o treinador Rudi Garcia, devido a relatos de desentendimentos com os jogadores, o que afetou as esperanças da equipa de conquistar o título pela primeira vez desde 2019.
O Al Nassr perdeu então por 0-2 com o arquirrival Al-Hilal, antes de uma surpreendente derrota por 0-1 com o Al-Wehda nas meias-finais da Taça do Rei.
Assim, as esperanças de Cristiano Ronaldo de conquistar um troféu dependiam de um tropeço do Al-Ittihad no campeonato, o que não aconteceu.
Os fracassos do Al Nassr não foram todos culpa de Cristiano Ronaldo, é claro, embora a sua presença pareça ter afetado o companheiro de equipa Anderson Talisca, com o brasileiro a marcar 11 golos em 11 jogos antes da chegada de Ronaldo e sete em 11 ao lado dele.