"Quanto mais avançamos, mais reduzidas são as hipóteses se não ganharmos. Hoje tínhamos de ganhar. Tenho muita pena porque tínhamos o estádio cheio e as pessoas a apoiar-nos. Tenho pena pelos adeptos", lamentou Calzona desiludido com o empate contra o Frosinone.
O treinador do Nápoles tenta então analisar o jogo a dois para os partenopei: "Quando temos a posse de bola conseguimos ser perigosos. O problema é a fase defensiva, onde somos frágeis. Não nos apercebemos do perigo, somos frágeis na transição".
Calzona não culpa a defesa: "A culpa não é dos defesas, temos de filtrar no meio-campo. Não o fazemos bem e o que mais me irrita é que, quando estamos à espera, temos dificuldade em recuperar a bola. Há quinze dias que trabalhamos muito neste aspeto, mas é óbvio que não é suficiente porque não temos a perceção do perigo. O Frosinone é uma equipa que tem muitas soluções para o ataque, esperava desbloquear o jogo de imediato e gerir. Em vez disso, não o conseguimos. Temos de fazer uma melhor fase defensiva."
O futuro ainda é um ponto de interrogação: "Falo muitas vezes com o presidente, temos uma relação muito boa e ele fala com a equipa com as palavras certas. No que me diz respeito, a relação é muito boa. Agora cabe-nos a nós fazer melhor, temos tudo para o fazer, com o apoio do público. Se eles acreditam, nós temos de acreditar o mais possível. Tenho um contrato com a federação eslovaca. Tenho um acordo com o Nápoles para estes meses e quero sair-me bem. Nápoles é a minha casa e é só nisso que penso. O clube fará as suas avaliações como deve fazer. Só espero fazer um bom trabalho daqui até ao fim."