O último jogo da época 2022/23 contra o Hellas Verona foi extremamente emotivo do ponto de vista dos adeptos do AC Milan. O seu ídolo admirado colocou um ponto final da sua carreira ativa. "Despeço-me do futebol, mas não de vocês", disse Ibrahimovic à multidão em San Siro.
Na época passada, já não era o mesmo para ele. As lesões prolongadas fizeram-se sentir e Zlatan disputou apenas quatro jogos oficiais, nos quais participou num total de 144 minutos. Ainda assim, conseguiu tornar-se o goleador mais velho da Serie A ao converter um penálti em Udine, em meados de março.
O finalizador sueco goza de um status de culto na capital italiana da moda. Ele esteve no clube de 2010 a 2012, regressando ao Milan há três anos e levando o clube ao cobiçado Scudetto.
"Todos os lugares que já chamei de casa me deram algo. A Itália tem um lugar especial no meu coração e Milão é onde vivo atualmente. O tempo dirá o resto", disse ele quando questionado sobre onde se vê daqui a dez anos.
"No início da minha carreira, eu era uma bomba-relógio dentro e fora de campo. Mas agora o meu ego desapareceu, não tenho de provar nada a mim próprio", acrescentou "Ibra", que também mencionou o que o faz feliz depois da sua carreira: "Motivar os outros a praticar atividade física sob qualquer forma".
O avançado marcou um total de 93 golos e fez 35 assistências em 163 jogos pelo AC Milan. "Nunca se sabe", respondeu quando lhe perguntaram se um dia gostaria de dirigir os rossoneri na posição de treinador.
Durante a sua longa carreira, também vestiu as camisolas do seu país natal, Malmö, onde se tornou profissional em 1999, bem como de Ajax, Juventus, Inter de Milão, Barcelona, PSG, Manchester United e Los Angeles Galaxy. Disputou 121 jogos pela seleção sueca e é o melhor marcador, com 62 golos.