Mario Balotelli nunca se nega a si próprio. E este ano, também, teve uma época em cheio - em todos os aspetos. Aos 32 anos, o antigo avançado da seleção italiana desceu de divisão, para a Série B suíça, com o Sion, equipa que não saía do principal escalão do futebol daquele país há 17 anos.
SuperMario marcou apenas seis golos em 18 jogos do campeonato, não conseguindo assim evitar a queda da sua equipa para a segunda divisão. Os problemas, porém, não se ficaram apenas pelo campo.
A agressão de carnaval
De acordo com o jornal suíço Blick, o avançado italiano envolveu-se num incidente feio numa festa durante o período de carnaval. O diretor-geral do Sion, Barthélémy Constantin, tinha decidido levar Balotelli a uma festa de máscaras, onde a antiga estrela italiana se vestiu como uma personagem da série Casa de Papel.
Depois de ter sido reconhecido por uma pessoa que o queria imortalizar numa fotografia, o bresciano terá entrado numa luta em que deu um murro ao seu próprio diretor desportivo. Este último terá sido fotografado com um olho negro no jogo seguinte contra o St. Gallen. Razão suficiente para desencadear a ira dos adeptos, que queimaram a camisola do italiano nas bancadas.
A ilusão de Balotelli
"Com Mario, tivemos ilusões, pois fizemos de tudo para que ele pensasse principalmente em futebol, mas não conseguimos", afirmou o diretor desportivo, Barth Constantin, ao jornal Blick.
O dirigente suíço revelou ainda a insubordinação do avançado italiano, como quando, no campo de treinos em Spagn, "a viagem se tornou uma festa para Mario", comentou Constantin.
"O seu quarto de hotel era o epicentro das festas. E, numa manhã, o treinador Fabio Celestini encontrou o Mario bêbado no átrio do hotel", acrescentou o diretor desportivo do Sion.