Recorde as principais incidências
No fim das contas, este é o jogo em que ninguém quer estar envolvido. Mesmo assim, os Bafana Bafana e os Leopardos tiveram a chance de terminar o torneio com uma vitória e um lugar no pódio - um feito fantástico para qualquer um deles, considerando que não estavam em posição de destaque antes do início do torneio. No entanto, nenhum dos dois merecia uma medalha, já que o primeiro tempo em Abidjan foi muito fraco.
Antes do intervalo, houve apenas dois remates à baliza: o tímido remate de Simon Banza à queima-roupa foi facilmente defendido por Ronwen Williams, enquanto a tentativa de Mihlali Mayambela, embora muito mais forte, veio de muito longe e não conseguiu desafiar Dimitry Bertaud entre os postes da RD Congo.
Depois do intervalo, a RD Congo passou a ser a equipa mais perigosa. Banza e Grady Diangana remataram por cima, enquanto Meschak Elia permitiu a defesa de Williams. A melhor oportunidade, no entanto, coube a Silas Mvumpa, que só conseguiu acertar nas malhas laterais.
Em resposta, Mayambela teve um remate rasteiro defendido por Bertaud, mas faltou-lhe a força necessária para testar verdadeiramente o guarda-redes.
No final do tempo regulamentar, a RD Congo ainda teve uma última oportunidades, mas Fiston Mayele, que havia entrado no lugar de Mayambela, só conseguiu rematar para fora.
Ao contrário dos outros jogos da fase a eliminar, a decisão foi para os penáltis em vez de 30 minutos de prolongamento. Teboha Mokoena foi o primeiro a bater o penálti para a África do Sul, mas, apesar de ter mandado Bertaud para o lado errado, acertou no ferro.
No entanto, Williams, que defendeu quatro penáltis na vitória sobre Cabo Verde nos quartos de final, foi novamente o herói, defendendo o remate de Mbemba e Elia para garantir a vitória do seu país.