Taça de Inglaterra: Bernardo Silva carrega City até à final perante um Chelsea perdulário (1-0)

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Taça de Inglaterra: Bernardo Silva carrega City até à final perante um Chelsea perdulário (1-0)
Médio português fez a diferença aos 84 minutos
Médio português fez a diferença aos 84 minutosProfimedia
Um golo do médio português aos 84 minutos resolveu a primeira meia-final da Taça de Inglaterra, carregando o detentor do troféu Manchester City para o duelo decisivo em Wembley, perante um Chelsea, ou melhor dizendo, um Nico Jackson, que falhou várias oportunidades para colocar os blues em vantagem. Manchester United e Conventry defrontam-se na outra meia-final, no domingo.

Recorde aqui as incidências do encontro

Depois de 120 minutos e uma derrota nas grandes penalidades diante do Real Madrid na quarta-feira, os campeões em título chegaram a Wembley condicionados, desmotivados, com apenas um português no onze, Bernardo Silva, e sem poder contar com Haaland. De recordar que o internacional português falhou um dos pontapés no desempate por grandes penalidades, ao rematar para o meio e Lunin a não se deixar enganar.

Pontuações dos jogadores
Pontuações dos jogadoresFlashscore

Do outro lado, o Chelsea vive a melhor fase da temporada e procurava dar seguimento à vitória por 6-0 sobre o Everton na última jornada da Premier League, confiando em Cole Palmer - que apontou um poker diante dos Toffees - no reencontro com a sua antiga equipa para minimizar a diferença de 26 pontos entre as equipas no campeonato.

Os citizens entraram dominadores, como é seu apanágio, mas sem a grande referência ofensiva tinham dificuldades para finalizar jogadas dentro da grande área. Aos 12 minutos, De Bruyne descobriu a desmarcação de Foden na área, o inglês contornou o guarda-redes, mas perdeu ângulo para o remate.

Os Blues, remetidos ao terço defensivo, espreitavam as transições rápidas de Nico Jackson para ferir os campeões e somaram as melhores oportunidades do encontro, mas o avançado estava em tarde desinspirada. Aos 30 minutos, Enzo Fernández lançou-o em profundidade e, isolado, fintou o guarda-redes, mas não tentou o remate, fazendo um passe frouxo atrasado... para Aké afastar. Palmer ainda tentou a sua sorte antes do descanso, mas Ortega respondeu bem. 

No reatamento, os holofotes voltaram a virar-se para Nico Jackson que desperdiçou novamente uma dupla oportunidade: primeiro, isolado, rematou para uma grande defesa de Ortega e, na insistência após cruzamento, apareceu sozinho ao segundo poste para cabeceou muito fraco contra o guarda-redes.

São hipóteses que não se podem falhar perante o atual detentor do triplete (Liga, Taça de Inglaterra e Liga dos Campeões) e uma equipa que não permite muitas oportunidades por jogo. Na resposta, Phil Foden obrigou Petrovic a defesa apertada, mostrando que o City estava longe de estar morto.

Tanto assim foi que, depois de recuperar o controlo das incidências sem pressa em fazê-lo, a turma de Guardiola acabaria mesmo por chegar ao golo da vitória, nos últimos instantes... com sotaque português. Bernardo Silva foi o feliz beneficiário de um ressalto após bom trabalho à esquerda da dupla belga Doku e De Bruyne, aos 84 minutos.

Pouco mais aconteceu até ao apito final e o City recuperou da ressaca europeia ao garantir a oportunidade de conquistar mais um troféu na era Guardiola.