Taça do Rei: Noite de azar de Sadiq adia decisão entre a Real Sociedad e o Maiorca (0-0)

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Taça do Rei: Noite de azar de Sadiq adia decisão entre a Real Sociedad e o Maiorca (0-0)
Barrenetxea foi um incómodo para a defesa do Maiorca
Barrenetxea foi um incómodo para a defesa do MaiorcaAFP
O Maiorca e a Real Sociedad empataram no Son Moix num jogo muito tático, deixando em aberto um lugar na final da Taça do Rei para o que acontecer a 27 de fevereiro em Anoeta.

Recorde aqui as incidências do encontro

A equipa das Baleares aguentou o adversário durante uma hora, até que este se mostrou demasiado físico. A partir daí, Barrenetxea tomou comando da equipa de San Sebastián, mas tudo o que fez de bom foi desperdiçado por um Sadiq azarado. Sabendo que há uma rede de segurança com a segunda mão, nenhuma das equipas quis arriscar demasiado no palco das meias-finais da Taça.

As pontuações no final do jogo
As pontuações no final do jogoFlashscore

É difícil incomodar a Real quando a bola é sua. Mas o Maiorca é especialista em tirar essa virtude da equação com a pressão sufocante e o melhor posicionamento defensivo, fechando todos os espaços interiores. No início do jogo, apenas Brais conseguiu chegar à frente, mas o seu remate foi facilmente defendido por Greif.

A partir daí, muita posse de bola, nenhuma profundidade. Nada de Barrene e muito menos de Kubo. A verticalidade era apanágio da turma das Baleares que, minuto a minuto, avançava metros até Remiro ser incomodado. O guarda-redes não teve de intervir, mas viu passar perto os remates de Abdón Prats e Dani Rodríguez após dois contra-ataques. A única resposta dos Txuri-urdin surgiu num cabeceamento de um Sadiq muito impreciso.

Noite fatídica para Umar Sadiq

Com a equipa de Javier Aguirre a jogar o que queria, o intervalo chegou e o marcador poderia ter sido inaugurado poucos minutos depois do recomeço. Primeiro, Abdón Prats rematou da entrada da área perto do poste. Na jogada seguinte, Barrene ganhou a linha de fundo e o seu cruzamento, para uma baliza vazia, foi mal correspondido por Sadiq, desperdiçando uma oportunidade de ouro. Tal como a que Brais teve alguns minutos depois, mas Greif foi demasiado rápido a negar-lhe o golo.

Foram momentos em que os anfitriões, já a sentir um certo declínio físico, começaram a deixar espaços que os homens de Imanol aproveitaram para criar mais perigo. Mas toda a inspiração de Barrene era inversamente proporcional à de Sadiq. O nigeriano esteve péssimo e voltou a falhar o impossível por cima da trave, depois de o companheiro o ter deixado com toda a baliza à sua mercê.

Imanol apercebeu-se, talvez demasiado tarde, que não era o dia do seu avançado. Mas o português André Silva também não teve qualquer impacto. Para piorar a situação, o próprio Barrenetxea foi substituído na reta final e aí acabaram as oportunidades. A vaga na final será decidida no Anoeta.