Recorde as incidências da partida
O treinador Luis Zubeldía deixou os adeptos do São Paulo animados. Foi nítida a organização do Tricolor durante a partida. Um conjunto que mesmo jogando fora de casa, praticamente dominou as ações contra o Barcelona de Guayaquil, limitando o adversário.
O Tricolor teve oportunidades mais claras apenas no início do segundo tempo, quando o guarda-redes Rafael apareceu com duas intervenções excecionais. Mas, a bem da verdade, a pressão exercida pelo Barcelona veio mais pela apatia da marcação do São Paulo no início da etapa final.
Quando as coisas foram ajustadas, o São Paulo retomou as rédeas da partida e marchou para a vitória. É preciso ressaltar que Zubeldía não teve tanto tempo de treino. Mas as suas ideias mostraram-se claras e contribuíram de forma fundamental no resultado.
Possivelmente, a melhor atuação do São Paulo na temporada. E, para completar, um tabu foi quebrado. Foi a primeira vitória da história do Tricolor em solo equatoriano.
Os golos do Tricolor
O São Paulo abriu o marcador com Calleri. Aos 16 minutos da etapa inicial, Ferreirinha acreditou na jogada, correu para receber o lançamento no flanco esquerda, fez o domínio e cruzou com perfeição para a área.
No segundo poste, lá estava Calleri, que subiu entre os defesas do Barcelona e cabeceou para o fundo das redes. O 11.º golo do argentino com a camisola do São Paulo na Libertadores, tornando-se o estrangeiro com mais tentos pelo clube na competição continental.
No segundo tempo, o São Paulo ampliou a sua liderança no marcador justamente no momento em que o Barcelona apresentava-se melhor na partida, através de Alisson.
A partir do segundo tento, o Tricolor exerceu o seu domínio na partida e controlou as ações. Um jogo bastante maduro da equipa, que agora voltará suas atenções para a disputa do Brasileirão.
Com o resultado, o São Paulo chegou à segunda vitória em três jogos na Libertadores até ao momento. Foi o segundo triunfo consecutivo no torneio continental.