Sebástian Avellino Vargas chegou a ser detido pela Polícia de São Paulo após a denúncia dos adeptos do Corinthians. O profissional do Universitario, do Peru, responde por dois crimes na Justiça brasileira.
Foi indiciado por praticar ou incitar a discriminação ou preconceito de cor, raça ou etnia. A denúncia possui ainda um agravante, já que o crime foi cometido num evento desportivo. Vargas pode receber uma pena de até cinco anos de prisão.
Na outra denúncia, o seu crime foi tipificado num artigo baseado na nova Lei Geral do Desporto, que define pena de até dois anos de prisão para quem promover tumultos ou incitar a violência.
Vargas virou réu no caso após denúncia do Ministério Público de São Paulo, mas recebeu liberdade de forma provisória. Punido pela Conmebol, o uruguaio foi enquadrado no artigo 15.1 do código disciplinar da entidade.
A Conmebol determina que "qualquer jogador ou oficial que insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem, será suspenso por pelo menos dez (10) partidas ou por um período mínimo de quatro (4) meses".