Recorde aqui as incidências do encontro
Depois da vitória do Nápoles em Frankfurt por 0-2 na primeira mão, Spaletti lançou Mário Rui no onze dos italianos e Aurélio Buta foi opção de início para Oliver Glasner que, no entanto, não pôde contar com a figura da equipa, Randall Kolo Muani, expulso no primeiro encontro.
Pertenceu aos napolitanos o primeiro lance de perigo, com Politano a colocar à prova Kevin Trapp logo nos primeiros segundos. Com uma montanha para escalar, os germânicos arriscaram e levavam muitos homens para a frente, mantendo uma forte pressão sobre os defesas quando estes tinham a bola.
No entanto, era sempre o Nápoles que chegava com mais perigo à área adversária e só Trapp conseguia evitar a desvantagem. Aos 19 minutos, Kvaratskhelia aproveitou uma bola roubada por Lobotka no meio campo, galgou terreno e só esbarrou na mancha do guarda-redes. Um duelo que voltou a ser travado momentos depois, novamente com superioridade para o alemão.
O encontro parecia encaminhar-se para o intervalo com o nulo no marcador, mas uma desatenção do Frankfurt arrumou praticamente com as contas do encontro. Na tentativa de pressionar o portador da bola, o flanco direito ficou descoberto, Lobotka viu Politano sozinho e o italiano teve espaço para armar um cruzamento com conta, peso e medida para Osimhen saltar solto de marcação e cabecear sem hipóteses para Kevin Trapp.
No regresso dos balneários, a toada manteve-se com o defesa sul-coreano Kim Min-Jae a furar pela defesa germânica antes de atirar para fora. O 2-0 surgiu, portanto, com naturalidade e... qualidade. Na esquina da área, Kvaratskhelia fez um grande passe para a direita, Di Lorenzo lançou Politano na área que cruzou para a boca da baliza onde surgiu Osimhen a encostar para o bis.
Kamada ainda tentou esboçar uma reação para o Frankfurt, mas o desvio na pequena área foi bem amarrado por Meret. Aurélio Buta até estava a ser um dos melhores dos forasteiros, só que a cada boa ação do português surgiam duas ou três más abordagens dos companheiros, algo comprovado pela grande penalidade escusada cometida sobre Zielenski. Chamado a converter o castigo máximo, o polaco atirou para o meio e enganou Trapp. Eliminatória resolvida e a ameaça de goleada começava a pairar no ar transalpino.
Até ao apito final, os napolitanos continuaram a dar uma lição aos estreantes em fases a eliminar da maior competição de clubes. Em vez de deixar o tempo correr como fez o Inter no Dragão na terça-feira, o Nápoles manteve a posse de bola, deu espetáculo aos adeptos e procurou, sem loucuras, marcar mais golos.
Tal não acabou por acontecer, mas a vitória agregrada por 5-0 deve ser o suficiente para convencer o mais céptico admirador deste quadro desenhado por Spaletti.
Homem do jogo Flashscore: Victor Osimhen (Nápoles).