"Com o nível que existe num Campeonato do Mundo, tens que estar preparado para sofrer e gerir momentos importantes nas partidas. Apesar de termos sofrido muito contra Marrocos (vitória francesa por 2-0), foi mérito deles", disse o guarda-redes.
"Amanhã (domingo) teremos um plano de jogo a seguir, embora haja coisas que ainda não tenhamos preparado. A mentalidade é irrepreensível para superar momentos difíceis. Podemos jogar com posse de bola ou no contra-ataque, a força da nossa equipa é adaptar-se a qualquer tipo de cenário", continuou.
Lloris explicou que a seleção francesa não deve concentrar todas as atenções em Lionel Messi: "São uma equipa muito bem organizada, muito forte defensivamente, que faz muito bem as transições ofensivas e tem uma nova geração talentosa. Embora faça parte da história do nosso desporto, não é uma partida de Messi, será uma partida entre Argentina e França, os dois verdadeiros adversários".
Lloris, de 35 anos, vai lutar no domingo em Lusail para se tornar no primeiro capitão a erguer dois Mundiais. "Tive o privilégio e o orgulho de conquistar o troféu junto dos meus companheiros em 2018. Mas agora o adversário é outro, a competição e o contexto. É outra história. Estamos focados no presente, neste grupo e queremos terminar da melhor maneira", disse.
"Temos o mais difícil pela frente, temos de nos preparar para qualquer eventualidade, sofrer e fazer esforços apesar do cansaço, do vírus e da quantidade de jogos. Temos de terminar da melhor forma. Poucos acreditavam nesta aventura, mas estamos na final quatro anos depois. Vamos dar tudo para vencer a última batalha", concluiu.