Magnus Cort (ciclismo) após vitória na Fóia: "Nunca tinha vencido os favoritos à geral"

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Magnus Cort (ciclismo) após vitória na Fóia: "Nunca tinha vencido os favoritos à geral"
Magnus Cort venceu na Fóia
Magnus Cort venceu na FóiaFacebook/Volta ao Algarve
Após a segunda etapa da 49.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, ganha pelo dinamarquês Magnus Cort (EF Education-EasyPost), no final de uma ligação de 186,3 quilómetros, entre Sagres e o alto da Fóia (Monchique), os principais protagonista teceram declarações à Agência LUSA.

Magnus Cort: “No final, fiquei muito nervoso. Durante a subida sentia-me OK, apesar de ser dura. Não diria que estava na minha zona de conforto, mas os quilómetros passavam e senti que tinha forças para o sprint. Quando faltavam cinco ou quatro quilómetros, pensei que se mantivéssemos aquele ritmo de subida seria perfeito. Nos últimos 500 metros, todos queriam estar perto da frente, mas o vento era frontal e tive receio de arrancar cedo demais. Lutei por encontrar um lugar para sair (do grupo). Felizmente, descobri (um espaço) nos últimos cinco metros e consegui vencer.

A equipa aqui tem uma grande confiança em mim. Em casa, pensei nesta etapa, mas não sabia se estaria em condições no final de uma subida de sete ou oito quilómetros. Mas vim para esta corrida e os diretores aqui tinham a mesma ideia, de que eu deveria tentar hoje. Para mim, vencer, nestas condições, é fenomenal. Tenho uma ou outra vitória em subida, mas geralmente em fugas. Nunca tinha vencido (em subida numa luta com) os favoritos à classificação geral. Foi muito bom.

Tinha a sensação de que poderia ter conseguido ultrapassá-lo (Van Wilder) nos últimos metros, mas tive de esperar pela confirmação durante alguns minutos”.

Ilan van Wilder: “Sei que sou bom em chegadas como esta, não queria esperar pelo sprint nos metros finais. Tentei a minha sorte de bastante longe e, no final, pensava que tinha vencido. Penso que não celebrei demasiado cedo, celebrei apenas no risco de meta, mas no fim houve uma diferença igual à grossura de um pneu (de uma bicicleta) à minha frente. É uma pena, mas o que posso fazer?”.

Rui Costa: “Foi uma etapa tranquila nos primeiros quilómetros. Os últimos 40 quilómetros foram feitos com um grande andamento, visto que o vento era de costas, o que criava fadiga a todos. Senti-me bem, as sensações foram boas. Consegui fazer terceiro, o que é importante pelas bonificações. Estou contente com o resultado. Pena não ter vencido, tinhas sensações para poder lutar, mas realmente os outros foram mais fortes e há que dar os parabéns.

Não me espantou (chegar um grupo numeroso ao final), pelo facto de noutros anos também ter acontecido. Já sabia que a Fóia é uma subida que não cria muitas dificuldades a quem está a lutar pela geral, mas sim o Malhão e o contrarrelógio”.

João Almeida: “(A etapa) foi tranquila até aos últimos 50 quilómetros, depois, a parte final foi muito dura, mas estou contente com as sensações. Ainda falta o pior. Chegou mais gente (no grupo da frente) do que eu pensava, o que demonstra que o nível está muito alto”.