A federação informou que Megan Rapinoe será homenageada antes do jogo, o segundo de dois, e que não jogará na primeira partida, em Cincinnati, a 21 de setembro.
Rapinoe, de 38 anos, anunciou antes do Campeonato do Mundo que se iria retirar no final da época da Liga Nacional de Futebol Feminino, em novembro.
A veterana de 11 anos da NWSL vai disputar o seu último jogo da época regular com o OL Reign no Lumen Field, em Seattle, a 6 de outubro, contra o Washington Spirit.
"As pessoas podem pensar que o fim da minha carreira é sinónimo de tristeza, mas quando olho para trás, para estes mais de 30 anos de jogo, as minhas emoções dominantes são a alegria e a gratidão", disse Rapinoe num comunicado divulgado pela US Soccer.
"Vivi momentos incríveis. Será especial ter esta última oportunidade de jogar pelo meu país perante os nossos incríveis adeptos e ter a oportunidade de agradecer às minhas colegas de equipa e a todos os que me marcaram como pessoa e como jogadora ao longo dos anos", acrescentou.
A Jogadora do Ano da FIFA de 2019 não conseguiu conquistar o seu terceiro título mundial quando os Estados Unidos não conseguiram chegar aos quartos de final na Austrália e na Nova Zelândia, onde Rapinoe se tornou a 14.ª americana a conquistar a sua 200ª internacionalização.
A jogadora de 38 anos vai encerrar a sua carreira internacional com 203 partidas. Marcou 63 golos e foi também uma força motriz na campanha pela igualdade de género no desporto e não só.
Defensora dos direitos das pessoas LGBTQ+, Rapinoe deu a sua voz a uma série de questões de justiça social nos Estados Unidos. No ano passado, o Presidente Joe Biden atribuiu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos Estados Unidos.
Rapinoe participou em quatro Campeonatos do Mundo de Futebol Feminino, na Alemanha em 2011, no Canadá em 2015, em França em 2019 e este ano, na Austrália e na Nova Zelândia.
Ajudou os Estados Unidos a conquistar o ouro olímpico em Londres, em 2012, numa das suas três participações olímpicas.