A temporada de 2023 foi o terceiro ano sob restrições de limite de custos para as equipas, que estavam limitadas a 138,6 milhões de dólares (125 milhões de euros), e o primeiro para os fabricantes de unidades de potência, à medida que o desporto avança para um novo motor em 2026.
"A CCA (Cost Cap Administration) confirma que, embora a Alpine Racing SAS e a HRC (Honda Racing Corporation) tenham sido consideradas em violação processual, nenhuma delas excedeu o nível de limite de custos", disse a FIA em comunicado.
"Tanto a Alpine Racing SAS como a HRC agiram sempre de boa fé e estão atualmente a cooperar com a CCA para finalizar o assunto".
A FIA disse que a CCA pretende propor um acordo através de um Acordo de Violação Aceite (ABA) "considerando a natureza da violação, as complexidades dos novos regulamentos financeiros (...) e os desafios associados ao seu primeiro ano de implementação".
As infrações processuais não foram pormenorizadas, mas podem referir-se à apresentação tardia de documentos ou a erros na documentação fornecida.
Uma ABA implica uma multa e não uma sanção desportiva. A Alpine é propriedade da Renault, enquanto a Honda é atualmente parceira da campeã Red Bull, mas irá equipar a Aston Martin a partir de 2026.
Em 2022, a Aston Martin foi multada em 450 mil dólares (407 mil euros) por uma violação processual, enquanto a Williams pagou uma multa de 25 mil dólares (22,6 mil euros) ao abrigo de um ABA no mesmo ano por não ter cumprido o prazo para apresentar as contas de 2021 da equipa.
Os outros quatro fabricantes de unidades de potência que se candidataram a competir em 2026 estavam em conformidade. O regulamento de motores de 2023 estabelece um limite de despesas de 140,4 milhões de dólares (127,1 milhões de euros).