O antigo piloto da Haas é reserva da Mercedes, pronto para entrar em ação se o sete vezes campeão Lewis Hamilton (39) ou George Russell (25) não puderem correr.
"Se houver necessidade de eu estar num carro de Fórmula 1 e houver um fim de semana de corrida (WEC) ao mesmo tempo, então, obviamente, a Fórmula 1 tem prioridade", disse Schumacher, filho do grande piloto de F1 Michael, à Reuters.
"A Mercedes sempre me apoiou muito nesta posição... Se surgir a oportunidade, quero estar 100% no estado de espírito e na posição certa, tanto mental como fisicamente, para enfrentar o desafio que me é lançado", sustentou.
Schumacher passou duas épocas com a Haas antes de perder o seu lugar. Ele ficou de fora no ano passado enquanto fazia trabalho de simulador para a Mercedes.
O "grande trabalho" do alemão foi saudado por Hamilton e Russell enquanto a Mercedes lutava pelo segundo lugar geral no campeonato, atrás da dominante Red Bull.
Mais de metade da grelha da F1 fica sem contrato no final da época e já se registaram algumas movimentações bombásticas, com Hamilton a mudar-se para a Ferrari em 2025 e a abrir um lugar cobiçado.
Schumacher disse que aceitaria qualquer coisa disponível e sentiu uma mudança geral que "poderia ser uma posição muito positiva para mim".
"Penso que (as corridas de resistência) ajudam a minha campanha de apresentação para a Fórmula 1. Essa é uma das grandes coisas", acrescentou.
"Deixei a Fórmula 1 talvez com uma nota não muito boa e, obviamente, algumas pessoas viram o potencial que eu tinha nela e outras não. Mas espero que o facto de eu voltar a correr e mostrar que sou capaz de fazer o que for preciso em qualquer categoria faça com que as pessoas pensem que tenho potencial para a Fórmula 1", completou.
A época do WEC começa no Catar com um prólogo a 24 e 25 de fevereiro e a corrida de abertura a 2 de março.