Foi a sexta vitória do neerlandês de 25 anos este ano e a 41.ª da sua carreira, colocando-o ao lado do tricampeão Ayrton Senna no livro de recordes da Fórmula 1.

"Conseguir um século de vitórias para toda a equipa é um feito incrível", disse Horner.

"E não apenas para aqueles que estão aqui, mas para os homens e mulheres da equipa que dedicaram longas horas de trabalho. Cem corridas é muito, mas 100 vitórias são 27% de todas as corridas em que participámos e isso é uma estatística incrível, verdadeiramente incrível. E o Max voltou a ser sensacional este fim de semana. Ele está realmente a conduzir muito bem", apontou.

Acrescentou que a equipa não tem na mente a possibilidade de acabar a temporada 100% vitoriosa.

"Estamos a fazer uma corrida de cada vez e a minha mente não está a pensar muito no futuro", disse.

"Mas será que vamos conseguir? Quem sabe? Há muitas variáveis. Por isso, é uma coisa de cada vez... Coletivamente, este grupo está a fazer um excelente trabalho".

O aparentemente imperturbável Verstappen mostrou-se muito satisfeito com mais um fim de semana de sucesso.

"É claro que estou muito feliz neste momento. Mas não foi uma corrida muito fácil porque os pneus não estavam a entrar na janela, estavam frios e estávamos a deslizar muito. Mas conseguimos fazer com que funcionasse e vencer novamente e vencer o 100.º Grande Prémio para a equipa. É incrível, espantoso. Nunca esperei chegar a estes números, por isso continuamos a trabalhar arduamente e hoje foi um grande dia", vincou.

Verstappen liderou do início ao fim e cruzou a meta com uma vantagem de 9,570 segundos à frente de Fernando Alonso, da Aston Martin, com o sete vezes campeão Lewis Hamilton a terminar em terceiro para a Mercedes.

A vitória deixou-o atrás apenas dos tetracampeões Alain Prost (51) e Sebastian Vettel (53), e dos sete campeões Michael Schumacher e Hamilton (91 e 103, respetivamente).