O presidente da ACI e vice-presidente da FIA, Angelo Sticchi Damiani, confirmou que o circuito italiano continuará no calendário.
"99% desta edição será recuperada em 2026, após a extensão do contrato", afirmou Damiani.
Já Stefano Domenicali, presidente da Fórmula 1, explicou os motivos do cancelamento da corrida, à Sky Sport.
"Estivemos todos imediatamente de acordo, também com as equipas, os pilotos e a federação. É demasiado grande o que esta terra está a viver. A decisão de correr teria sido definitivamente um esforço que não teria sido justo e que eu não teria sentido que fosse meu. Penso que é bastante lógico dar prioridade ao que está a acontecer aqui. A prioridade é a segurança e os serviços de emergência que têm de ser prestados às pessoas", explicou Stefano Domenicali.
"Há milhares de pessoas a trabalhar para que isto aconteça. É verdade que a pista teria sido viável, mas o contexto é muito mais amplo", conclui Domenicali, um nativo da região, que chegou ontem à Emilia Romagna para o Grande Prémio.
Charles Leclerc, com uma story no Instagram, também já lançou uma angariação de fundos para a cidade de Faenza, na zona de Ravenna, onde muitas casas foram invadidas pela água.
"Vamos lá e coragem rapazes ", escreveu o piloto da Ferrari, acompanhando a mensagem de encorajamento com três corações e a bandeira italiana.
Também de acordo com a decisão de cancelar o Grande Prémio está o campeão mundial Max Verstappen: "Apoio a decisão tomada pela F1 e pelas autoridades locais de cancelar o Grande Prémio em Imola. Os nossos pensamentos estão todos com as pessoas afetadas pelas fortes chuvas e inundações em Emilia Romagna. O nosso desejo é que tenham a força necessária para a vossa segurança nesta altura difícil."