"Acho que disse na altura que não sabia se chegaria a um ponto em que diria: quero voltar. Neste momento, também não cheguei a esse ponto. Mas ainda não posso descartar essa hipótese. Quem sabe o que o futuro nos reserva", admitiu o piloto de 36 anos numa entrevista à RTL.
Sebastian Vettel, que se aposentou no final de 2022 e recentemente testou o Porsche em Le Mans, admitiu que pensar num regresso à F1. "É claro que às vezes penso nisso e tenho desejos. E, claro, há certas coisas de que sinto falta. Acho que os últimos dias ao volante também mostraram isso. Mas também há coisas de que não sinto falta".
Em primeiro lugar, a sua situação familiar seria um obstáculo a um regresso rápido à Fórmula 1.
"Por vezes, é como uma criança que diz: 'Pai, não faças isso'. Depois, estamos tão longe. Aproveitei intensamente este ano e meio, também com as crianças - e espero que elas também", disse o piloto natural de Heppenheim.
Contacto com a Mercedes
A duração da temporada também é um ponto importante para Vettel. "É obviamente uma grande questão com a qual nos deparamos. Claro que isso passa pela nossa cabeça e pensamos nisso. Mas também há 24 corridas e eu sei, tendo experiência, como gostaria de organizar o trabalho se decidisse fazê-lo, e quantas coisas estão por trás disso. Além disso, é muito mais do que as 24 corridas".
Vettel continua a falar com os decisores da F1, como o chefe de equipa da Mercedes, Toto Wolff.
"É claro que continuo em contacto com as pessoas que me acompanharam indireta ou diretamente ao longo dos últimos 17 anos. E sim, ainda tenho alguns projetos, também, espero, na Fórmula 1 e este ano novamente. Veremos se isso acontece", declarou.
O facto de poder suceder ao seu antigo rival Lewis Hamilton, que vai trocar a Mercedes pela Ferrari na temporada de 2025, não foi mencionado na conversa com Wolff. "Claro que também falámos sobre o facto de as coisas estarem a acontecer na Mercedes, mas não concretamente sobre o facto de eu poder assumir o comando", disse Vettel.