O neerlandês venceu os dois primeiros Grandes Prémios da temporada, mas tem sofrido semanas de turbulência fora da pista na Red Bull.

No mês passado, na Arábia Saudita, sugeriu que consideraria deixar a equipa se Helmut Marko, o seu mentor de longa data, saísse, depois do seu pai, Jos, ter afirmado que a Red Bull corria o risco de se "desintegrar" se o chefe de equipa Christian Horner continuasse no seu posto.

Questionado antes do Grande Prémio do Japão de domingo, se ainda estaria com a equipa no próximo ano, Verstappen disse: "Estou muito feliz onde estou e queremos continuar assim."

Mas o piloto de 26 anos mostrou-se menos seguro quando falou sobre o seu futuro depois da Red Bull.

"Tenho um contrato com a Red Bull até aos 28 anos, depois disso quero primeiro ver se quero continuar", disse.

"Para mim, isso é o mais importante, não é tanto a questão de onde. Esse tipo de coisas não me preocupa de momento", acrescentou.

Verstappen chega ao Japão depois de não conseguir terminar uma corrida pela primeira vez em dois anos no Grande Prémio da Austrália, há duas semanas.

O neerlandês retirou-se em Melbourne, depois de um problema nos travões ter feito com que fumo saísse fez com que do seu carro, com Carlos Sainz, da Ferrari, a levar a bandeira de xadrez.

Verstappen disse que não tinha preocupações com o seu carro em Suzuka, onde venceu nos últimos dois anos e conquistou o seu segundo título mundial em 2022.

"Se olharmos para o desempenho em Melbourne, acho que fomos rápidos", disse.

"Não terminámos a corrida, então não é o ideal, mas o nosso carro gosta de curvas de alta velocidade, então espero que possamos mostrar isso novamente neste fim de semana", acrescentou.

Verstappen esteve numa forma formidável em Suzuka no ano passado, sendo o mais rápido nas três sessões de treinos e conquistando a pole position.

Na corrida, venceu com uma vantagem de quase 20 segundos sobre o segundo classificado, Lando Norris, da McLaren.

Verstappen disse que o circuito japonês é "definitivamente um dos meus favoritos".

"É bastante intimidante a primeira vez que se conduz na pista", afirmou.

"Mesmo no molhado, porque é muito estreito, se cometeres um pequeno erro podes ir parar à relva ou à gravilha. Isso acrescenta um pouco mais de emoção", acrescentou.