Márquez recorda incidente com Miguel Oliveira: "Na corrida seguinte pode tocar-te a ti"

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Márquez recorda incidente com Miguel Oliveira: "Na corrida seguinte pode tocar-te a ti"
Marc Márquez na conferência de imprensa do GP de França em Le Mans
Marc Márquez na conferência de imprensa do GP de França em Le Mans
AFP
Marc Márquez vai regressar este fim de semana no Grande Prémio de França, que terá lugar no circuito de Le Mans. O espanhol vai tentar reencontrar as suas melhores sensações, embora esteja consciente de que não está fisicamente apto para lutar pela vitória.

Além disso, o piloto da Honda sabe que todas as atenções estarão viradas para si depois do que aconteceu em Portimão e da polémica com a sua sanção, já cumprida após o recurso da sua equipa à Federação Internacional de Motociclismo.

"Ninguém pode falar demasiado, porque se atirares m**** para cima de outro piloto, na corrida seguinte pode tocar-te a ti. Ninguém cai porque quer despistar outro piloto, ninguém ataca sem pensar. Mas às vezes vamos ao limite e cometemos erros, às vezes sozinhos, às vezes com alguém fora da linha", disse o espanhol sobre o seu estilo de pilotagem.

Quanto à sua evolução após mais de um mês de paragem devido à lesão sofrida em Portugal, Marc Márquez reconheceu que ainda tem algum caminho a percorrer para voltar à sua melhor forma. "Estive fora da mota durante um mês e meio. Sei andar de moto, sim, mas tenho de me reencontrar num fim de semana que se espera complicado. Estive lesionado e, embora tenha trabalhado, não estou na mesma forma que em Portimão. O objetivo é tentar reencontrar as minhas sensações, trabalhar para a equipa e para a Honda, porque há coisas a experimentar. Depois, há três semanas em que poderei continuar a trabalhar para estar muito melhor para Mugello".

Novo chassi Honda

Questionado sobre as melhorias que a Honda trouxe para França, Márquez espera que sirvam para tornar a moto mais rápida. Ele não está interessado nas sensações, mas sim "no tempo por volta. Se o tempo for rápido, continua na mota, se não for, não fica", disse sobre o novo chassi que Bradl testou em Jérez.

Mas há mais atualizações e o piloto espanhol gosta disso. "A Honda está a reagir e a trazer coisas. Algumas funcionaram e outras não, mas temos de continuar a trabalhar para termos uma mota que seja sempre consistente na frente e não seja apenas capaz de tirar a cabeça da água nos circuitos que são favoráveis à mota e ao piloto, como aconteceu com o Rins em Austin. Temos de continuar a trabalhar em conjunto porque é a forma de continuar a evoluir este ano e até 2024".

E o que lhe resta é trabalhar ainda mais para voltar a ganhar corridas. "Vou tentar tirar o máximo partido da situação e vou tentar dar a vida como faço todos os fins de semana. Uma coisa não invalida a outra, mas como vimos, em Austin parecia uma coisa e em Jérez vimos um pouco mais da realidade. Todos os pilotos da Honda sofreram muito, são bons pilotos, mas temos de continuar a trabalhar em conjunto para continuarmos a evoluir".