De recordar que o piloto português, Miguel Oliveira, não participou na corrida depois de um acidente na corrida sprint de sábado que lhe fraturou a omoplata.
A batalha estava acesa no Grande Prémio do Catar, mas nunca seria definitiva e teremos de esperar pelo que acontece em Valência na próxima semana. No entanto, o que aconteceu este domingo pode ter um grande impacto no resultado final. À entrada para este corrida, apenas sete pontos separavam o líder Francesco Bagnaia de Jorge Martín, depois da corrida sprint vencida pelo espanhol no sábado.
O piloto da Pramac Racing precisava de fazer um bom arranque, mas aconteceu o contrário: a moto perdeu estabilidade, evitou a queda o melhor que pôde e caiu para a oitava posição. Entretanto, o italiano estava a pressionar a partir da frente e a desfrutar de uma situação privilegiada e de sonho. Os compatriotas Lucas Marini e Fabio Di Giannantonio, em especial este último, encarregam-se de o impedir de escapar ao grupo.
Martinator ia escalando posições, com alguma ajuda (o companheiro de equipa Johann Zarco só fez de oposição), até ao sexto lugar. Mas era apenas uma miragem, porque até isso não durou muito tempo. Maverick Viñales, Álex Márquez - a quem tinha acabado de ultrapassar -, Fabio Quartararo e Jack Miller conseguiram deixá-lo para trás com demasiada facilidade. A penúltima corrida do calendário transformou-se num pesadelo para o espanhol, estava furioso e impotente, mas tinha de procurar o melhor resultado para chegar à última corrida com o máximo de hipóteses possível.
Atrás dele tinha alguma segurança devido à presença de Zarco, mas a sua nona posição (acabou por terminar em 10.º) foi dramática, especialmente tendo em conta que Bagnaia estava a dominar. Entretanto, a Ducati começava a ficar nervosa com o adiantamento de Di Giannantonio e com a ameaça de queda de Pecco, que arriscou mais do que devia na tentativa de voltar à liderança. A partir desse momento, claro, resignou-se ao segundo lugar.