Dois ou três furos acima da concorrência, o piloto neerlandês terminou a corrida com mais de 13 segundos de vantagem para o companheiro de equipa. Leclerc foi ultrapassado pelo piloto mexicano, mas segurou a corrida mais rápida e o terceiro lugar, enquanto Piastri, Alonso, Russel, Bearman, Norris, Hamilton e Hulkenberg fecharam o top 10.
Parecia que a emoção ia passar ao lado de Jeddah, com poucas mudanças na frente nas primeiras voltas, mas Stroll cometeu um erro, mais um, e bateu nas barreiras. Com apenas seis voltas completadas e mais de 40 para o final, todas os grandes, exceto Norris, que assumiu a liderança, e Hamilton, fizeram uma paragem para aproveitar o safety car.
Mas a superioridade de Verstappen é tão insultuosa que, após o reinício da corrida na 10.ª volta, três voltas depois já tinha ultrapassado o piloto da McLaren sem problemas, rumo a mais uma vitória.
Checo Perez sofreu mais, penalizado em cinco segundos por uma saída insegura da paragem nas boxes, na qual quase bateu em Alonso. O double stack da Red Bull parecia favorecer Leclerc, mas o mexicano, com um carro voador, carregou no acelerador para também ultrapassar Norris e abrir um fosso necessário. Custou ao francês ultrapassar Lando, da Ferrari, que, tal como Hamilton, estendeu a paragem única nas boxes para 37 voltas.
Alonso atrás de Piastri
Atrás dessa luta pelo pódio, depois da metade da prova, Alonso conseguiu ficar em sétimo (virtual quinto) atrás de Piastri e manter Russell fora do DRS. Fez um excelente trabalho, especialmente quando o piloto da Mercedes, a seis voltas do fim, estava a menos de um segundo. "Estou em modo qualificação", disse Fernando ao seu engenheiro, aumentando o ritmo para repor distâncias. Um craque.
A única incógnita nessa parte final da corrida era o ritmo de Norris e Hamilton, os únicos com uma estratégia diferente, uma vez que trocaram para pneus macios. Saíram em oitavo e nono, com mais de dez voltas para encurtar distâncias para os primeiros lugares. Mas não o conseguiram e ficaram atrás do estreante Bearman, substituto de Carlos Sainz, que terminou em sétimo.
Vitória, portanto, para Verstappen, com uma dobradinha para a Red Bull e um pódio para Leclerc. Igual ao primeiro Grande Prémio, com a exceção de trocar o Ferrari de Sainz pelo do monegasco.