A equipa dominante do desporto foi abalada por alegações de má conduta contra o diretor Christian Horner por parte de uma funcionária.
Horner, que negou as alegações, foi ilibado na semana passada por uma investigação independente e a acusadora foi suspensa desde então.
Verstappen, cujo pai Jos disse que Horner tem de sair, foi questionado sobre o futuro de Marko depois de se ter qualificado na pole position no Grande Prémio da Arábia Saudita, a segunda ronda da época.
Depois de notícias de que o austríaco, de 80 anos, poderia enfrentar uma ação disciplinar e ser suspenso após a corrida em Jeddah, a equipa não fez qualquer comentário imediato, mas Verstappen comentou a situação.
"Tenho muito respeito pelo Helmut e, como sabem, o que conseguimos juntos vai muito longe. E também, claro, a minha lealdade para com ele é muito grande", disse Verstappen numa conferência de imprensa.
"Sempre disse a todos os membros da equipa, a todos os altos responsáveis, que ele é uma parte importante da minha tomada de decisões para o futuro, bem como para a equipa", acrescentou o neerlandês.
Marko foi fundamental para trazer Verstappen para a Red Bull e dar-lhe uma estreia como o piloto mais jovem de sempre do desporto, com 17 anos, em 2015.
"Por isso, sim, é muito importante que ele se mantenha na equipa, incluindo, claro, todos os outros, porque é todo um esforço de equipa", continuou o campeão.
"E é muito importante que mantenhamos as pessoas-chave juntas, porque sinto que se um pilar tão importante cair, como também disse à equipa, isso também não é bom para a minha situação. Para mim, Helmut tem de ficar, de certeza".
Antigo piloto que supervisionou o programa de jovens pilotos da Red Bull, Marko era próximo do falecido cofundador austríaco da empresa de bebidas energéticas, Dietrich Mateschitz.
"Acho que também é muito importante, é claro, que se dê ao homem muito respeito pelo que ele fez. E isso também tem a ver com lealdade e integridade", completou Verstappen.