Depois da eiminação da Roma da Taça de Itália, diante da Cremonese, José Mourinho assumiu que a equipa pagou caro "por uma primeira parte horrível, com um nível muito baixo".
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"Na segunda parte houve outro erro individual, que resultou no 2-0. Depois, houve uma boa reacção, mas eles defenderam bem e nós não tivemos sorte. Podíamos ter marcado mais cedo, mas aprendi a não chorar por causa das derrotas", acrescentou.
O treinador português felicitou a Cremonese "por uma grande vitória" e destacou a merecida passagem do adversário, abordando a poupança de alguns titulares, entre os quais Paulo Dybala, que entrou apenas para a segunda parte.
"Se o Paulo se tivesse lesionado, se estivéssemos nas meias-finais mas não o tivéssemos durante um mês, seria um problema", apontou, deixando ainda críticas ao calendário apertado da Roma.
"É um bocado estranho que voltemos a jogar no sábado, disseram-me que há râguebi no domingo e que não podemos jogar na segunda-feira porque o campo estará destruído", revelou.
Ainda assim, Mourinho não fugiu à responsabilidade na hora da derrota. "Infelizmente, se eu mudar de jogador e a equipa não se sair bem, é um problema, se eu não os mudar e eles se lesionarem, também é um problema. Mas, depois de mais de mil jogos como treinador, tenho de ser objetivo: fizemos uma primeira parte horrível, jogámos mal e a culpa é de todos, não quero atirá-la só para os jogadores".
Questionado sobre Zaniolo, o técnico recusou comentar. "Não quero comentar. O clube tem sido claro", atirou, em declarações à Mediaset, sobre a carta aberta do médio à ANSA.