Em comunicado, a agência informou ainda que irá enviar uma "equipa de auditoria" à China para analisar o estado atual do programa antidopagem do país.
A agência tem sido alvo de críticas desde que os meios de comunicação social noticiaram, no fim de semana, que os envolvidos testaram positivo para a droga trimetazidina (TMZ), que melhora o desempenho, antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas não foram sancionados depois de a agência sediada em Montreal, no Canadá, ter aceitado o argumento das autoridades de que o caso se devia a uma contaminação alimentar.
O diretor da Agência Antidopagem dos Estados Unidos, Travis Tygart, classificou a situação como um "possível encobrimento", uma afirmação que a AMA rejeitou veementemente.
Em comunicado, a AMA declarou que pediu a Eric Cottier, antigo procurador suíço, que analisasse a forma como o caso foi tratado. "A integridade e a reputação da WADA estão a ser atacadas. Nos últimos dias, a AMA tem sido injustamente acusada de ser seriamente parcial a favor da China por não ter recorrido do caso Chinada para o Tribunal Arbitral do Desporto".
"Continuamos a rejeitar as falsas acusações e estamos satisfeitos por podermos colocar estas questões nas mãos de um procurador experiente, respeitado e independente", afirmou o presidente da AMA, Witold Banka, num comunicado.
A WADA disse que Cottier terá acesso "total e irrestrito" a todos os ficheiros e documentos do caso.