Marcar golos não tem sido um problema para a equipa de Louis van Gaal, uma vez que estão invictos desde que perderam na mesma fase do Europeu do ano passado (V13, E5), por isso vão querer pôr essas más recordações para trás das costas enquanto se preparam para um primeiro confronto oficial contra os EUA (amigáveis: V4, D1). Embora o último encontro tenha sido uma derrota por 4-3 em 2015, um resultado semelhante parece improvável, uma vez que eles sofreram golos apenas uma vez nos últimos cinco jogos (V4, E1).
Coincidência ou não, os oitavos-de-final do Campeonato do Mundo de 2018 abriram com um jogo de sete golos (França 4-3 Argentina), mas para diminuir as esperanças de uma repetição, a equipa de Greg Berhalter marcou apenas duas vezes durante a fase de grupos (V1, E2), terminando com uma vitória por 1-0 sobre o Irão. Uma vantagem que podem reclamar sobre os Países Baixos é a ampla experiência recente de vencer jogos a eliminar, tendo produzido três vitórias consecutivas de 1-0 na conquista da Gold Cup do ano passado.
Empatar 0-0 contra a Inglaterra na fase de grupos deve dar a uma equipa jovem dos EUA, muitos dos quais deverão figurar enquanto co-anfitriões em 2026, renovada convicção de que podem competir com os melhores da Europa. Chegar até aqui é algo que o avançado americano Timothy Weah descreveu como o "um sonho", mas ainda não está terminado, uma vez que o seu alvo é uma primeira participação nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo desde 2002, a última vez que o torneio foi disputado na Ásia.
Jogadores a observar: Gakpo marcou cinco vezes nos últimos seis jogos dos Países Baixos, abrindo o marcador nos últimos quatro jogos internacionais em que marcou golo. O homem-chave dos EUA é Christian Pulisic e três dos seus últimos quatro golos pelos EUA foram o golo de abertura do jogo.
Estatística: Os EUA não marcam após o intervalo há cinco jogos (V1, E3, D1).
Curiosidade do Mundial: Os Países Baixos foram a primeira seleção a utilizar os 23 jogadores num único Campeonato Mundial, fazendo-o em 2014.