Van Gaal visa críticas aos Países Baixos antes do jogo contra os Estados Unidos

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Van Gaal visa críticas aos Países Baixos antes do jogo contra os Estados Unidos
Van Gaal visa críticas aos Países Baixos antes do jogo contra os Estados Unidos
Van Gaal visa críticas aos Países Baixos antes do jogo contra os Estados UnidosAFP
O selecionador neerlandês apontou a cobertura mediática negativa que a sua equipa teve na antecâmara do duelo frente aos Estados Unidos, para os oitavos-de-final do Mundial-2022.

Louis van Gaal conta uma série de 10 jogos de invencibilidade em Mundiais enquanto treinador, tendo liderado ainda os Países Baixos ao terceiro lugar no Brasil, em 2014, depois da derrota com a Argentina nas meias-finais, no desempate por grandes penalidades.

Ainda assim, a impensa local tem sido crítica da tática utilizada pelo técnico, alegando que a laranja é muito pragmática e não adota o estilo característico que levou a seleção ao sucesso em anos anteriores.

"Em 2014 foi exatamente o mesmo, era muito negativismo. Portanto, estou habituado a isso e acredito que os meus jogadores também. Vamos continuar, calmamente, o percurso que traçámos", sublinhou van Gaal na conferência de imprensa de antevisão ao encontro frente aos Estados Unidos, para os oitavos-de-final do Mundial-2022.

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O treinador voltou ao ativo no ano passado para orientar os Países Baixos pela terceira vez e já por várias vezes mostrou confiança na conquista do troféu no Catar. Contudo, não rejeita que outra oportunidade de trabalho possa surgir após a prova, incluíndo a possibilidade de treinar a Bélgica, cujo selecionador, Roberto Martinez, se demitiu após a eliminação na fase de grupos.

"Queremos ser campeões mundiais e temos quatro jogos pela frente para o conseguir. Depois veremos se há ofertas na mesa. Se formos campeões, as ofertas vão chegar, mas ainda não somos. Se fosse a acreditar na imprensa dos Países Baixos, nunca o seríamos", disse.

À semelhança dos neerlandeses, os Estados Unidos falharam a qualificação para o Mundial-2018, na Rússia, mas têm impressionado no Catar, tendo empatado com País de Gales e Inglaterra antes de baterem o Irão.

"Têm uma excelente equipa, diria que uma das melhores. Será um jogo difícil, mas nada que não possamos superar, porque também temos uma boa seleção", avaliou van Gaal, recusando "diminuir os Estados Unidos":

"Acho que são um exemplo daquilo que uma boa equipa é. Algumas das seleções que passaram (aos oitavos de final) não são boas equipas, mas têm muita qualidade individual".

O jogo entre as duas seleções dá início à fase a eliminar, com a possibilidade de prolongamento e penáltis, e van Gaal garante ter aprendido com as "lições" dos jogos de 2014, quando lançou o guarda-redes suplente Tim Krul para o desempate por grandes penalidades na vitória diante da Costa Rica, antes da derrota, pelo mesmo modo, contra a Argentina. 

"Em 2014 éramos a melhor seleção em campo, mas perdemos por causa dos penáltis. Aprendi com essas lições. Para aumentar as possibilidades, temos que quem vá cobrar as grandes penalidades tenha a confiança necessária para o fazer e o mesmo acontece com o guarda-redes", explicou.