“O Ahmed Fatouh e o Abdallah Gomma desrespeitaram o clube. Chegaram ao estádio sobre a influência de canábis. Quando souberam que iam ter de fazer um teste antes do jogo disseram logo que não podia jogar. Eu fui muito claro com eles, assim que tivesse os resultados, eles iam sair. Isto obrigou o Jesualdo Ferreira a mudar o onze antes do jogo”, explicou Mortada Mansour à televisão oficial do clube após o empate com El Daklyeh.
Fatouh estava anunciado como o lateral-esquerdo titular, enquanto Gomaa (que se fala estar em vias de assinar pelo Al Ahly) ia ser utilizado no meio-campo. Num momento inicial, a ausência dos dois jogos foi justificada com sintomas de COVID-19, mas o líder do Zamalek veio a público esclarecer o motivo.
Mais um episódio de drama numa altura em que o emblema do Cairo atravessa um mau momento de forma com apenas uma vitória nas últimas quatro jornadas que o deixam no segundo lugar, a cinco pontos do Al Ahly.
Mais tarde, na conta oficial de Facebook, Mortada Mansour ameaçou com a saída do campeonato do Egito. É uma das quatro resoluções que divulgou, sendo elas:
“1 – Não vamos participar na farsa liderada pela federação do Egito e a comissão de arbitragem, cujo objetivo é dar o título a um certo clube; 2 – vamos impor uma multa a todos os jogadores de 20 por cento do salário por um período indefinido; 3 – vamos suspender o Ahmed Fatouh e o Abdulla Gomaa, bem como realizar mais testes para confirmar que não estão infetados com COVID-19; 4 – transferir os dois jogadores acima previamente mencionados”.