Bastien Chalureau foi condenado por violência racial, mas vai jogar o Mundial de râguebi

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Bastien Chalureau foi condenado por violência racial, mas vai jogar o Mundial de râguebi

Chalureau está no centro do furacão
Chalureau está no centro do furacãoAFP
A cinco dias da estreia de França no Campeonato do Mundo de râguebi, contra a Nova Zelândia, os "bleus" estão a ser assolados por uma polémica: a presença no plantel de Bastien Chalureau na convocatória.

O jogador de 31 anos foi convocado pelo treinador Fabien Galthié na sexta-feira para substituir o lesionado Paul Willemse, seu colega de equipa no Montpellier.

O Tribunal Correcional de Toulouse condenou Chalureau a seis meses de prisão, com pena suspensa, por "actos violentos com a circunstância de terem sido cometidos devido à raça ou etnia da vítima".

Os factos remontam ao final de janeiro de 2020, quando pertencia ao Stade Toulousain, o seu clube de formação. Na altura, foi acusado por dois ex-jogadores de râguebi de os ter agredido, com um murro no maxilar, num parque de estacionamento, depois de ter proferido insultos racistas.

O internacional francês nega ter usado termos racistas e diz ter recorrido da decisão, segundo a imprensa. Contactado pela AFP no domingo, o seu advogado não estava disponível.

Participação polémica de Chalureau
Participação polémica de ChalureauAFP

O capitão da equipa francesa de râguebi, Antoine Dupont, foi questionado sobre a polémica no domingo e disse que "não afeta" a equipa e que o colega "sempre teve uma atitude exemplar, dentro e fora do campo".

O selecionador recusou-se a falar sobre o assunto, reafirmando que "o racismo não tem lugar na equipa".

A ministra francesa do Desporto, Amélie Oudéa-Castera, afirmou em comunicado no domingo que "enquanto se aguarda a decisão judicial final, devemos deixar a justiça fazer o seu trabalho com calma, respeitando a presunção de inocência".

"Ser convocado por uma equipa nacional francesa significa representar os valores republicanos da igualdade e da fraternidade, bem como ter um comportamento adequado e, acima de tudo, lutar contra todas as formas de violência e discriminação", sublinhou.