Ogier concluiu as 23 especiais da ronda mexicana com o tempo de 3:16.09,4 horas, deixando o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) em segundo, a 27,5 segundos, e o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris) em terceiro, a 27,9, subindo à liderança do campeonato apesar de não o disputar a tempo inteiro.
Evans perdeu o segundo lugar que ocupava desde sábado na derradeira especial da prova mexicana, a power stage, onde cedeu 3,1 segundos para Neuville.
“Não fiquei surpreendido. Tenho sofrido durante todo o dia com um braço de suspensão danificado. Tivemos de ir com mais calma em alguns locais para assegurar que chegávamos ao fim”, explicou Evans, no final.
O finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris) terminou na quarta posição, chegando ao final com o carro em bastante mau estado.
“Perdemos a asa traseira quando batemos em algum lado. Não deu para fazer melhor porque não tínhamos ‘downforce’ (carga aerodinâmica)”, lamentou o campeão mundial.
Ogier não só venceu a prova como foi o mais rápido na power stage, que lhe valeu a pontuação máxima na corrida (30 pontos).
“Gosto desta especial. O carro esteve impecável, ao longo de todo o fim de semana. Como vamos fazer o próximo rali (Croácia), era importante sermos os primeiros na pista”, frisou o piloto francês, que desde a conquista do oitavo título da carreira, em 2021, deixou de fazer o campeonato a tempo inteiro.
Esta época, Ogier fez apenas duas das três provas já realizadas (tinha ganho em Monte Carlo, faltando à Suécia) mas aproveitou os problemas mecânicos sofridos pelo estónio Ott Tänak (Ford Puma) ainda na sexta-feira para assumir a liderança do Mundial.