"É uma equipa que está num bom momento. Penso que é o melhor período do Armando (Evangelista) no Arouca: vem de cinco vitórias seguidas fora e só perdeu um. Tem bons jogadores que em todos os momentos do jogo sabem, como equipa, o que fazer. Isso é uma vantagem muito grande. Estão bem treinados no sentido de perceber o que têm de fazer sem bola. Quando têm a bola também são uma equipa muito pragmática, que joga bem, que liga bem e que tem jogadores com qualidade técnica no meio-campo. Na frente também têm jogadores rápidos. É um misto de qualidade e diferentes características dos jogadores. Temos de estar atentos, olhar para nós enquanto equipa, olhar para o nosso principal objetivo, que é ir atrás do primeiro lugar, e fazer tudo para ganhar o jogo".
Trabalho de Armando Evangelista: "Tem feito um trabalho muito interessante. Tem vindo a crescer como treinador. A cada dia que passa vamos ficando mais fortes, faz parte daquilo que é a evolução. Não é fácil treinar estas equipas - também treinei -, principalmente pela região em que está inserido o Arouca. Não é muito convidativo para se ir jogar e nesse sentido o presidente e a estrutura do Arouca têm feito um trabalho muito interessante. Chegam sempre jovens de qualidade e conseguem formar grupos interessantes. Neste momento têm uma equipa sólida e que eu gosto bastante".
Zaidu: "Ainda não vai estar".
Metas para 2023: "Traçamos metas com uma visão muito curta, ou seja, pensar no próximo jogo e o próximo jogo é amanhã (quarta-feira).
Mercado: "Estou muito satisfeito com os jogadores que tenho à disposição. Obviamente que sim. Como vocês sabem eu não comento. Já me manifestei sobre o mercado e aquilo que representa para as equipas, nomeadamente aquelas que não têm o mesmo poderio financeiro que outros tubarões que podem ajustar os seus plantéis em função das necessidades da equipa e pela capacidade financeira. Se temos de inserir alguém, tem de ser um jogador que não deixe dúvidas e que acrescente. Caso contrário acho que não vale a pena. Um jogador do campeonato português não se vai conseguir adaptar até ao final da época. É este o meu sentimento porque já tivemos experiências que não correram tão bem".
É um estímulo sentir que o Benfica também quebra? "Não, não é. Nós não estamos à procura de estímulos nos adversários. Os estímulos que nós vamos à procura é aqui dentro, com o nosso trabalho. Focamos naquilo que são os nossos jogadores e a nossa equipa. Ainda faltam disputar muitos pontos e há muito campeonato pela frente. Sabemos que a nossa margem de erro é menor e nós temos de correr atrás desse prejuízo. Temos de trabalhar da mesma forma e continuar muito focados".
Paragem do campeonato: "Essa análise vamos fazê-la no final da época, penso que é mais justo. Fomos trabalhando os aspetos. O negativo disto é voltar um ou outro jogador lesionado, com percentagem de massa gorda acima daquilo que eu permito... é o negativo. Temos que recuperar esses jogadores, proporcionar um trabalho que os meta na forma que nós queremos".
Rotina competitividade dos centrais: "Nunca é bom porque alguém se lesionou. Queria era ter todos os jogadores disponíveis, que essa rotina fosse trabalhada nos treinos e que nos jogos fossem capazes de dar continuidade. É normal. O Marcano e o Fábio (Cardoso) têm jogado mais. Quando o Pepe estiver disponível, o Pepe, o Marcano, o Fábio, o David Carmos e o João Marcelo são os cinco centrais que tenho disponiveís".
Diogo Costa: "Titular da seleção, que fez o que ele fez até ao Mundial, aquilo que foi a Liga dos Campeões... é um jogador que naturalmente vai voltar amanhã e vai jogar".
Igualar Pedroto em número de vitórias: "Se eu imaginasse em 2017 que iria chegar a determinados números, de certeza que não chegaria. Se estivesse focado num pensamento a longo prazo, esquecia-me do que tinha de fazer no momento e diariamente. É isso que nós fazemos. Obviamente temos objetivos, sonhamos com determinadas situações... isso é normal. O objetivo é conseguirmos o maior número de vitórias possíveis para conseguirmos títulos. O Pedroto é uma grande figura e eu fico contente com esses números. Se perguntar a um adepto, eles querem saber é do Arouca e do título. E eu é exatamente a mesma coisa. Pedroto é a minha inspiração e a minha grande referência, mas o mais importante são os três pontos".
47 mil bilhetes vendidos: "Eu não sou muito dado a festas. Não gosto muito dessas situações. Acho que o importante é a presença deles e a paixão que eles têm pelo clube. Essa presença na quarta-feira, às 21:15 termos o estádio praticamente cheio é espetacular. Só temos de agradecer o apoio e essa união entre os adeptos e a equipa".