Open da Austrália será o 56.º Grand Slam masculino seguido conquistado por europeus

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Open da Austrália será o 56.º Grand Slam masculino seguido conquistado por europeus

A Rod Laver Arena assistirá mais um europeu ser coroado no próximo domingo
A Rod Laver Arena assistirá mais um europeu ser coroado no próximo domingoAFP
Com a eliminação do norte-americano Taylor Fritz perante Novak Djokovic nos quartos de final do Australian Open, está garantido que mais um europeu vencerá um Grand Slam masculino. Os quatro semifinalistas do torneio australiano são do velho continente: Novak Djokovic (Sérvia), Alexander Zverev (Alemanha), Jannik Sinner (Itália) e Daniil Medvedev (Rússia).

Este será o 56.º torneio de Grand Slam masculino conquistado por europeus. A última vez que um não europeu conquistou um dos quatro torneios mais importantes do circuito foi no US Open de 2009, quando o argentino Juan Martín del Potro bateu o suíço Roger Federer em Nova Iorque.

Desde então, das 55 finais disputadas, apenas em 6 um não europeu lutou pela a taça. Foram cinco tenistas que estiveram próximos de quebrar o tabu, já que o sul-africano Kevin Anderson chegou em duas oportunidades

Kei Nishikori (Japão) - US Open 2014

Milos Raonic (Canadá) - Wimbledon 2016

Kevin Anderson (África do Sul) - US Open 2017

Kevin Anderson (África do Sul) - Wimbledon 2018

Juan Martín del Potro (Argentina) - US Open 2018

Nick Kyrgios (Austrália) - Wimbledon 2022

Big 3 e queda dos Estados Unidos da Améica

Os 15 anos de jejum dos não europeus é muito explicado pelo domínio impressionante do Big 3: Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer. Só eles levaram 44 dos 55 Slams realizados desde o US Open de 2009. Se contar os 3 de Andy Murray e os 3 de Stanislas Wawrinka, já são 50. Carlos Alcaraz venceu 2; Dominic Thiem, Marin Cilic e Daniil Medvedev venceram um cada.

Juan Martín del Potro no momento de consagração do US Open de 2009
Juan Martín del Potro no momento de consagração do US Open de 2009Profimedia

Outro factor que explica a hegemonia europeia é a queda impressionante do ténis masculino dos Estados Unidos. A nação que mais venceu Slams entre os homens (147), não ganha desde Andy Roddick no US Open de 2003. O mesmo Roddick foi o último tenista dos EUA finalista, em Wimbledon 2009.

Desde que os 4 torneios se estabeleceram juntos no calendário do tênis em 1925, o maior jejum havia sido de 21 Grand Slams, entre Roland Garros 2004 e o US Open de 2009. Esse período foi justamente quebrado pela conquista de Del Potro, o marco inicial do atual jejum.