Coco Gauff foi uma mulher de palavra desde tenra idade e cresceu com o ativismo enraizado no seu ADN, transmitido pela sua avó, Yvonee Lee Odom, que dessegregou a sua escola secundária de Delray Beach no início da década de 60.
Aos 16 anos, Gauff fez um discurso durante o movimento Black Lives Matter. No início desta semana, no Dubai, a jovem de 19 anos disse ao jornal The National, dos Emirados Árabes Unidos, que estava a defender a paz na Faixa de Gaza.
"Penso que é importante para nós, enquanto civis privilegiados, fazer a nossa investigação e continuar a exigir que os nossos líderes mudem as coisas, e eu nunca deixarei de o fazer", afirmou.
A jogadora de ténis disse sentir-se "honrada" por ter sido incluída na lista das Mulheres do Ano da revista Time e espera seguir as pisadas de lendas do ténis como Billie Jean King, Althea Gibson e Venus Williams, que lutaram pela igualdade entre diferentes gerações.
"Gosto de dizer que sou mais do que uma jogadora de ténis. Sinto que este desporto é muito popular por defender a igualdade e a justiça. Sinto-me confortável a fazer isso", assumiu.
A número três do mundo disse não estar muito preocupada com eventuais reações adversas por dizer o que pensa sobre qualquer assunto.
"O meu objetivo é dizer aos meus avós que sou uma jogadora de ténis, dizer aos meus netos que estive do lado certo da história. É por isso que não estou muito preocupada com isso", explicou.