Kalinina não cumprimentou Kasatkina após a derrota em dois sets (6-3 e 6-1), como tem acontecido quando jogadoras desses países se enfrentam no circuito.
Mas a russa, que em várias ocasiões se posicionou contra a invasão da Ucrânia, disse que compreende o gesto das adversárias.
Questionada após a partida sobre a rebelião abortada contra o governo russo, liderada pelo chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, no último fim de semana, a jogadora não se esquivou.
"Sinto que é uma mer**, honestamente, não vou esconder. A minha família, os meus pais, ainda estão na Rússia. Como vocês viram, os últimos dias foram um caos", declarou a tenista, ressaltando que, no entanto, os ucranianos estão "numa situação muito pior".
"Estou preocupada com os meus amigos, porque os meus melhores amigos vivem em Voronej, a cidade que ele (Prigozhin) invadiu com o seu exército privado. Estou muito preocupada com as pessoas que são importantes para mim", concluiu.