"O Kosovo é o coração da Sérvia. Parem a violência", escreveu Djokovic, 22 vezes campeão de Grand Slams, na lente de uma câmara, em sérvio.
Cerca de 25 soldados da força de paz da NATO que defendiam três câmaras municipais no norte do Kosovo ficaram feridos em confrontos com manifestantes sérvios na segunda-feira, enquanto o presidente da Sérvia colocou o exército no mais alto nível de alerta de combate.
Os incidentes ocorreram um dia depois de o chefe da NATO, Jens Stoltenberg, ter apelado ao Kosovo para reduzir as tensões com a Sérvia, na sequência de confrontos entre a polícia kosovar e manifestantes que se opõem à tomada de posse de presidentes de câmara albaneses em zonas de etnia sérvia.
O Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, disse que 52 sérvios ficaram feridos na segunda-feira, três dos quais com gravidade, enquanto a Presidente do Kosovo, Vjosa Osmani, acusou o homólogo sérvio de desestabilizar o Kosovo.
A Sérvia e a Rússia, aliada tradicional, não reconhecem a independência do Kosovo e Moscovo bloqueou a candidatura do país a membro das Nações Unidas. A Sérvia continua a considerar o Kosovo como parte do seu território.
"Não existem regras oficiais do Grand Slam sobre o que os jogadores podem ou não dizer. A FFT não fará qualquer declaração ou tomará qualquer posição sobre este assunto", disse a Federação Francesa de Ténis (FFT), que organiza o evento, à Reuters.
Djokovic derrotou Aleksander Kovacevic por 6-3, 6-2 e 7-6 na segunda-feira, na primeira ronda.