Djokovic venceu o 10.º Open da Austrália, um recorde, em janeiro - apesar de ter chegado ao torneio com um problema no tendão - para igualar a marca de 22 Grand Slams de Nadal.
Uma lesão no cotovelo obrigou Djokovic a desistir do Open de Madrid este mês e precisou de um analgésico durante a derrota nos quartos de final em Roma, mas o jogador de 36 anos está agora de novo em forma.
"Não é segredo para ninguém que uma das principais razões que me levam a jogar e a competir no ténis profissional é tentar bater mais recordes e fazer mais história no ténis. Isso é extremamente motivador e inspirador para mim", disse Djokovic aos jornalistas.
"As coisas são diferentes do que eram há dez anos em termos da forma como o meu corpo está a reagir ao calendário. No início do ano, eu estava a dizer que dava ênfase e prioridade aos Grand Slams. Estou a sentir-me bem neste momento. Não tenho nenhum problema físico que me preocupe. Por isso, isso é o mais importante para mim, quero sentir-me bem quando chego a um Grand Slam", acrescentou o tenista sérvio.
À medida que procura o seu lugar nos livros de história, Djokovic brincou que ficou aliviado por ver Nadal retirar-se devido a uma lesão, mas descreveu a ausência do espanhol como uma "grande perda" para o ténis.
Djokovic, que vai defrontar Aleksandar Kovacevic, disse que o número um mundial Carlos Alcaraz é o "maior favorito". Alcaraz e Djokovic estão no mesmo lado do sorteio e poderão encontrar-se nas meias-finais.
Alcaraz ganhou três títulos em terra batida este ano, antes de ser eliminado na terceira ronda do Open de Itália, mas espera-se que o espanhol retome o serviço normal no seu jogo da primeira ronda do Open de França contra o qualifier italiano Flavio Cobolli, esta segunda-feira.
A quinta cabeça-de-série feminina, Caroline Garcia, vai defrontar a chinesa Wang Xiyu, com as esperanças francesas a recaírem sobre os ombros da bicampeã de pares de Roland Garros.