"Se o nó rebentar, pode acontecer muito rapidamente. Ele gosta de jogar Roland Garros, gosta dos rápidos courts de terra batida - mas agora está na altura de cortar lenha", disse o agora especialista da Eurosport, Boris Becker, numa conferência de imprensa antes do ponto alto da época de terra batida em Paris (a partir de 28 de maio).
No entanto, de acordo com Becker, Zverev "não está atualmente na mesma forma que no ano passado". Nessa altura, o jogador de Hamburgo tinha travado um duelo de igual para igual com o recordista Rafael Nadal (Espanha/14 títulos) nas meias-finais em Paris, antes de uma grave lesão no tornozelo o ter impedido de competir e obrigado a fazer uma longa pausa.
Boris Becker pede paciência a Alexander Zverev
"O mundo do ténis avançou .Um ano no ténis é muito longo. Ele não está entre os oito favoritos", explicou Becker: "O ténis é um jogo mental, é aí que ele está a falhar neste momento".
Nas fases decisivas dos jogos, Zverev tem atualmente dúvidas sobre se "ainda é suficientemente bom", afirmou Becker: "Sascha é por vezes muito duro consigo próprio - algumas declarações são quase demasiado abertas para mim".
Zverev, recorde-se, disse que "ainda está a 1000 quilómetros de distância" dos melhores jogadores do mundo, depois de ter sido eliminado nos oitavos de final contra Daniil Medvedev no ATP Masters de Roma.
Zverev está à procura de forma
Após o seu regresso no final do ano passado, Zverev está desesperadamente à procura de consistência. Nos torneios de Madrid, Munique, Monte Carlo e Indian Wells, também não conseguiu atingir os oitavos de final, mas no Dubai chegou às meias-finais. Antes de Paris, vai disputar o torneio 250 em Genebra, esta semana.
Zverev entra no Open de França como número 27 do mundo, sendo o número dois alemão, atrás de Jan-Lennard Struff (n.º 26). Com a ausência do recordista Rafael Nadal (Espanha), a corrida ao título no segundo Grand Slam do ano está mais aberta do que nunca.