"Vou jogar o Open de França se e só se estiver a 100 por cento. Se houver uma sombra de dúvida, terei de pensar nisso", disse o italiano numa conferência de imprensa em Roma.

"Não quero entrar em pormenores (da lesão), no início pensámos que não era, entre aspas, um problema grave, mas as ressonâncias magnéticas mostraram que havia algo que não estava 100% bem", continuou o vencedor do Open da Austrália em janeiro.

"Penso que a situação está sob controlo. Uma coisa é certa: se não estiver 100% curado, vou fazer outra pausa, porque não quero perder três anos da minha carreira", continuou.

"Não tenho  pressa, dói-me (não jogar), mas a cura do meu corpo é o mais importante", insistiu Sinner.

O italiano desistiu no sábado do evento romano, "o torneio que era (a sua) prioridade este ano, porque não é frequente jogar em Itália", confidenciou, devido às dores na anca direita que o obrigaram a desistir antes dos quartos de final do Masters 1000 de Madrid. Agora, vai fazer "uma pausa de uma semana, uma semana e meia".

"A minha preparação para Paris não será a melhor, porque já não terei muito tempo, mas o que é certo é que vou dar tudo por tudo para estar em condições de jogar", declarou Sinner.

O italiano tem dominado o início da época: antes da desistência em Madrid, tinha um registo de 28 vitórias e duas derrotas desde o início do ano. Conquistou o seu primeiro título do Grand Slam no Open da Austrália, tendo depois vencido em Roterdão e Miami para chegar aos treze títulos.

Sinner também está de olho nos Jogos Olímpicos de 2024 (26 de julho a 11 de agosto), onde o torneio de ténis será disputado nos courts de terra batida de Roland-Garros, que está longe de ser a superfície preferida do italiano, que ganhou apenas um título (Umag em 2022) nesta superfície. O seu melhor resultado em Roland Garros foi uma derrota nos quartos de final para Rafael Nadal em três sets, em 2020.