Tsitsipas, número cinco do mundo, integrou na sua equipa o antigo vice-campeão de Wimbledon e do Open dos Estados Unidos, Philippoussis, para trabalhar ao lado do seu pai e treinador vitalício, Apostolos, na segunda metade da época passada.
Philippoussis ajudou Tsitsipas a chegar à final do Open da Austrália em janeiro, onde perdeu para Novak Djokovic, mas o jogador de 24 anos explicou esta sexta-feira que "pode ser um pouco agitado ter dois treinadores a partilhar opiniões".
"Foi uma decisão mútua. Passámos inúmeras horas ao telefone a falar há algumas semanas. Nunca é fácil ter dois treinadores no court. Quando temos muitas pessoas à nossa volta, pode ser muito desgastante. Eu adoro o Mark. É uma pessoa fantástica e ainda mantemos contacto com ele com muita frequência", explicou Tsitsipas.
O tenista falou a apenas dois dias do início do Open de França, em Roland Garros, onde foi vice-campeão, perante Djokovic, em 2021, onde registou uma derrota desoladora por dois sets a zero na final.
A esse desaire seguiu-se uma eliminação nos oitavos de final em 2022, às mãos de Holger Rune.
Se Djokovic vencer o terceiro Open de França este ano, alcançará o recorde do 23.º Major, batendo o recorde masculino de Rafael Nadal, que este ano está ausente de Paris devido a lesão.
Tsitispas, no entanto, prefere ignorar o significado de um desempenho tão marcante.
"Não vou passar a noite sem dormir a pensar nisso. Não me passa pela cabeça. Não ocupa muito os meus pensamentos", disse Tsitsipas.