A certa altura da entrevista, conduzida por Gravesen, Feliciano foi submetido a uma série de perguntas curtas com respostas rápidas para o levar a falar francamente. Na última delas, veio a confissão: "Um objectivo pessoal para 2023?", perguntou-lhe o apresentador.
Depois de pensar durante alguns segundos, o director do Mutua Madrid Open encontrou a resposta que procurava: "Que tudo continue na mesma e que me possa despedir em Wimbledon", disse. Dessa forma, daria o toque final a uma carreira muito longa, na qual se destacam as vitórias em cinco Taças Davis e o Roland Garros que ganhou em pares, em 2016, ao lado de Marc López (40 anos).
Neste divertido carrossel de perguntas, surgiram algumas interessantes, como a sua comida preferida (marisco), a sua pancada de ténis preferida (o serviço) ou o seu triunfo mais doce (o último título na relva de Queens).
Com o jogo entre Real Madrid e o Manchester City, para a Liga dos Campeões, à porta - começa dois dias depois do fim do Masters na capital espanhola - Gravesen perguntou-lhe se os merengues iriam ganhar esta edição da Liga dos Campeões: "Sim", respondeu Feliciano López com ênfase.
Como rosto mais visível do Mutua Madrid Open, o veterano jogador tem estado presente nos diferentes eventos paralelos ao torneio e continuará a fazer aparições na Caja Mágica e noutros locais relacionados durante as duas semanas da competição.