Uma equipa que o mundo não vai ver no Catar: Vários campeões europeus com Haaland e Salah

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Uma equipa que o mundo não vai ver no Catar: Vários campeões europeus com Haaland e Salah

Uma equipa que o mundo não vai ver no Catar: Vários campeões europeus com Haaland e Salah
Uma equipa que o mundo não vai ver no Catar: Vários campeões europeus com Haaland e SalahProfimedia
Não são só os lesionados Paul Pogba e N'Golo Kanté ou o sempre azarado Marco Reus que vão falhar o Mundial do Catar. O Campeonato do Mundo deste ano não vai contar com várias estrelas cujas seleções nacionais não conseguiram garantir o bilhete para o Médio Oriente. Como seria uma equipa cuja principal arma seria a veia goleadora daquele que é um dos melhores avançados do futebol neste momento, Erling Haaland?

Guarda-redes: Donnarumma (Jan Oblak)

Assumiu-se como o titular do PSG e é actualmente um dos melhores guarda-redes do mundo. O número um da selecção italiana estaria certamente entre os candidatos ao melhor guardião do Mundial-2022, isto depois de no último Europeu ter sido elemento-chave do caminho triunfante da Squadra Azzurra, acabando mesmo por ser eleito o melhor guarda-redes do torneio. E uma coisa é certa, a baliza não seria uma fraqueza desta equipa. Se Donnarumma não estivesse no melhor momento, o substituto seria Jan Oblak que há muito se estabeleceu entre a elite mundial, com exibições consistentes ao serviço do Atlético Madrid. Contudo, dificilmente chegará a um torneio de seleções com a Eslovénia.

Melhor jogador do Euro-2020, Donnarumma não vai estar no Mundial
Melhor jogador do Euro-2020, Donnarumma não vai estar no MundialAFP

Lateral-direito: Giovanni Di Lorenzo (Juan Cuadrado)

Está a ter uma grande temporada em Nápoles, tal como toda a equipa. Giovanni Di Lorenzo é um dos membros indispensáveis do sector defensivo do atual líder da Serie A e é o legítimo dono da lateral-direita de Itália. Não perdeu um único jogo com uma camisola napolitana desde o início da época e raramente não completa 90 minutos. Podemos encontrar um substituto mais ofensivo também nos Apeninos, na forma de  um colombiano a atuar com a camisola da Juventus. Juan Cuadrado transformou-se, nos últimos anos, de um extremo para um lateral ou um ala. A sua velocidade e capacidade de lidar com os duelos de um contra um serão ausências especialmente sentidas no Qatar.

Defesa-central: Milan Skriniar (Leonardo Bonucci)

Não deve haver central mais cobiçado no mundo do futebol. Skriniar está no radar de PSG ou Manchester United, mas o Inter de Milão não quer ouvir falar da saída. O internacional eslovaco é extremamente perspicaz, mostra uma grande capacidade para sair a jogar e é correctamente referido como um dos melhores defesas modernos, não só em Itália. E a opção número dois? Experiência acima de tudo. Leonardo Bonucci é há muito tempo um dos pilares da Juventus e da selecção italiana, impressionando frequentemente ao nível do clube e seleção com passes longos milimétricos.

Defesa-central: David Alaba (Francesco Acerbi)

Depois de se ter mudado para o Real Madrid, encontrou um novo desafio. Ganhou tudo o que era possível com a camisola do Bayern de Munique. No currículo já leva 10 títulos da Bundesliga, um título da LaLiga e levantou três vezes o troféu da Liga dos Campeões. A sua versatilidade e, portanto, a capacidade de jogar mais à esquerda ou no centro da defesa e ainda no meio-campo apresenta-se como uma grande vantagem. Se o novo esteio defensivo da equipa merengue falhar, a linha defensiva será reforçada pelo experiente Francesco Acerbi, que se estabeleceu firmemente no Inter de Milão, com quem avançou da fase de grupos da Liga dos Campeões, em detrimento do Barcelona.

Lateral-esquerdo: Andrew Robertson (Oleksandr Zinchenko)

Seria difícil encontrar um melhor lateral-esquerdo nas Ilhas Britânicas. Andy Robertson é um dos jogadores mais importantes do Liverpool e não é por acaso que regularmente é apontado como o melhor jogador da Premier League na sua posição. O escocês, que não desiste de nenhuma luta e está muito feliz por apoiar o ataque, não conseguiu passar o play-off para o Campeonato do Mundo juntamente com os seus compatriotas. Tal como o seu possível substituto, Oleksandr Zinchenko, que trocou o Manchester City pelo Arsenal no verão e é um dos importantes elos de ligação no onze do actual líder da Premier League sob o comando de Mikel Arteta. A grande técnica e grande versatilidade do ucraniano deve ser realçada.

Robertson tem brilhado no Liverpool, mas a Escócia não conseguiu bilhete para o Catar
Robertson tem brilhado no Liverpool, mas a Escócia não conseguiu bilhete para o CatarAFP

Extremo-direito: Mohammed Salah (Miguel Almirón)

O Faraó Egípcio. Quanto à ausência de Mohamed Salah no Qatar, não há nada a acrescentar. A estrela de Liverpool tem sido um dos candidatos à Bola de Ouro nos últimos anos. O seu registo de 23 golos e 13 assistências em 35 jogos da Premier League na época passada fala por si. E se, por acaso, não se cingir ao faraó, Miguel Almirón seria uma grande escolha. O paraguaio do Newcastle está em incrível forma, conseguindo oito golos em 14 jogos da Premier League, e seria difícil encontrar um jogador mais perigoso no futebol britânico!

Médio-centro: Marco Verratti (Jorginho)

O médio-centro mais pelo direito, que teria mais um papel defensivo na equipa, foi ocupado por italianos. Tanto Marco Verratti como Jorginho estiveram entre os melhores jogadores da sua posição nos últimos anos. O primeiro tem sido um dos pilares do PSG há muitos anos, enquanto o segundo tem sido um dos principais arquitectos do recente sucesso do Chelsea. Além disso, se chegar a um desempate por penáltis, o antigo médio do Napoli é quase 100 por cento fiável. E no caso de Verratti, pode ter a certeza de que ele não falhará um segundo em campo.

Médio-centro: Martin Odegaard (Dominik Szoboszlai)

O meio-campo também precisa de um toque de criatividade, que naturalmente também abunda no duo italiano, mas no caso de Martin Odegaard podemos falar de uma espécie de um extraordinário valor acrescentado. O rápido norueguês, a quem foi dada a braçadeira de capitão no Arsenal, cresceu e tornou-se um grande jogador na capital britânica. De um rapaz muito promissor que se transferiu para o Real Madrid na adolescência, ele passou a um jogador de futebol pronto a jogar, que pode alcançar muito com a selecção norueguesa no futuro. E na mesma linha está o húngaro Dominik Szoboszlai, que está a mostrar-se com a camisola do Leipzig. Se colocar um muro à frente de ambos, fique descansado que eles podem lidar com a situação - nós confiaríamos neles.

Extremo-esquerdo: Khvicha Kvaratskhelia (Dejan Kulusevski)

Se o Mundial se tem disputado no verão passado, a nossa opção para o lado esquerdo do ataque não seria da Geórgia. Lá, a nova estrela Khvicha Kvaratskhelia encantou tanto Nápoles que ganhou o apelido de Kvaradona. A pechincha, o que mundo do futebol diz de um futebolista que custou pouco e contribui muito, fortaleceu este concorrente ao scudetto que mora perto do Vesúvio vindo do Dínamo Batumi por uns míseros 10 milhões de euros. E o seu actual registo no sul de Itália? Oito golos e oito assistências. E caso o treinador opte pela segunda opção, terá um avançado do Tottenham. O sueco Dejan Kulusevski voou para a Premier League em grande estilo na época passada (18 jogos, 5 golos e 8 assistências). Está actualmente a cuidar de uma lesão e lentamente a regressar ao onze do Spurs.

Um dos melhores jogadores africanos da atualidade, Salah também não vai estar no Mundial
Um dos melhores jogadores africanos da atualidade, Salah também não vai estar no MundialAFP

Ponta-de-lança: Victor Osimhen (Pierre-Emerick Aubameyang)

O terceiro jogador do Nápoles. Victor Osimhen tem números impressionantes esta época. O nigeriano conseguiu marcar nove golos em 11 jogos da Serie A a que junta mais duas assistências. Também marcou um golo em três jogos da Liga dos Campeões. Se o avançado napolitano, que ultrapassou a marca dos 10 golos em cada época no sul de Itália, não estivesse em forma, a escolha recairia sobre o experiente Pierre-Emerick Aubameyang, que regressou a Londres mas trocou o vermelho pelo azul. Ele ainda não fez uma grande exibição com uma camisola do Chelsea, mas a experiência do capitão do Gabão seria inestimável num ataque de outro modo jovem.

Ponta-de-lança: Erling Haaland (Benjamin Sesko)

Provavelmente a maior estrela do nosso tempo. Um fenómeno que surpreende o mundo do futebol semana após semana. Erling Haaland mudou-se de Dortmund para o Manchester City no Verão e conseguiu marcar 23 golos em 17 jogos (Premier League e Champions League). A máquina de golos será certamente um aspirante a ganhar a próxima Bola de Ouro. E se por acaso a pólvora secar no Catar, uma versão mais jovem da mesma está pronta a intervir. Benjamin Sesko, outra criação fabulosa da academia do Salzburgo, vai para Leipzig após a época, onde mostrará plenamente o enorme talento que o futebol esloveno esconde por agora.

Estrela em Nápoles, Osimhen e a Nigéria não vão estar no Mundial-2022
Estrela em Nápoles, Osimhen e a Nigéria não vão estar no Mundial-2022AFP