Uma lição de maturidade: City capitaliza erros e cola-se ao Arsenal no topo da tabela (1-3)

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Uma lição de maturidade: City capitaliza erros e cola-se ao Arsenal no topo da tabela (1-3)

A experiência de campeão fez a diferença
A experiência de campeão fez a diferençaAFP/Opta by Stats Perform
Numa quarta-feira de Champions, foi dia dos prováveis vencedores da Liga inglesa se defrontarem no jogo de atraso da jornada 12. O Man. City de Guardiola aproveitou os vários erros da equipa do Arsenal e mostrou a eficácia que faltou à equipa de Arteta durante os momentos-chave do encontro. De Bruyne abriu o marcador, Saka igualou e Grealish e Haaland (quem mais?) confirmaram o triunfo que coloca as duas equipas com os mesmos pontos na liderança.

O Arsenal, a equipa que menos mexe no onze titular, fez duas alterações, uma por obrigação e outra por opção: a lesão de Thomas Partey atirou o internacional ganês para fora da ficha de jogo e o recém-contratado Jorginho foi escolhido para ocupar a vaga, enquanto Tomiyasu rendeu Ben White a lateral direito. Já Fábio Vieira ficou no banco de suplentes.

Escolhas dos treinadores
Escolhas dos treinadoresFlashscore

Por outro lado, Laporte rendeu Aké na única alteração da formação de Guardiola, que manteve Rúben Dias e Bernardo Silva no onze, na procura de igualar os gunners no topo da tabela, apesar de ter um jogo a mais.

Recorde aqui as incidências do encontro

Opção furada

O jogo começou animado dos dois lados, mas sem oportunidades claras de golo. A primeira surgiu para os anfitriões. Zinchenko, antigo lateral dos citizens, cruzou para Eddie Nketiah saltar sozinho na área, mas o cabeceamento saiu ao lado. Os forasteiros responderam com eficácia.

Num lance inócuo, Ederson pontapeou na frente, Saliba disputou com Haaland, ganhou o duelo só que cabeceou para trás, Tomiyasu ganhou na corrida a Grealish e passou para Ramsdale... sem olhar. De Bruyne estava atento, viu o guarda-redes adiantado e fez-lhe um chapéu de aba larga para inaugurar o marcador.

O internacional japonês podia ter-se redimido logo a seguir, ao surgir no coração da área para rematar de primeira por cima da trave. No minuto seguinte, o Arsenal construiu bem uma jogada à entrada da área, Odegaard soltou para Saka sobre a direita que, dentro de área, hesitou e perdeu a oportunidade para visar a baliza.

Permeabilidade e polémica

Mas isto era um sinal. Mesmo com a vantagem, a defesa do City mostrava-se permeável e não foi preciso esperar pelo intervalo pela reação ter efeito no marcador. Aos 40 minutos, Ederson saiu a fazer a mancha a Nketiah, o avançado conseguiu colocar por entre as pernas do guardião e Aké afastou a bola em cima da linha.

No entanto, Anthony Taylor apontou para o castigo máximo, considerando que Ederson derrubou Nketiah. Chamado a converter, Bukayo Saka rematou para o lado que o guarda-redes estava a apontar e igualou o encontro.

O momento do golo de Saka
O momento do golo de SakaAFP

No último dos seis minutos de compensação - devido às várias paragens no encontro -, o City beneficiou de um livre lateral e quase saía para o descanso em vantagem num lance confuso. O cruzamento foi mal afastado pela defesa dos gunners, Rodri ao segundo poste cabeceou de rompante, o esférico desviou no pé de Aké e foi à trave, quase traindo Aaron Ramsdale. Um suspiro de alívio ecoou pelo Emirates.

Estatísticas ao intervalo
Estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

À procura do erro

O início do segundo tempo foi uma cópia do arranque do jogo, muita vontade e pouco perigo. Aos 56 minutos, o árbitro assinalou uma grande penalidade a favor do City, também ela contestada e a decisão foi revertida por fora de jogo de Haaland. Os índices de agressividade aumentaram e depois do norueguês ter dado uma cotovelada a Gabriel Magalhães, foi Martinelli a entrar de forma mais ríspida sobre Rúben Dias.

Após sete remates ao intervalo, o Arsenal não conseguia chegar perto da baliza de Ederson e, depois de Guardiola ter retirado Mahrez e lançado Akanji, o jogo inclinou para os forasteiros. Desengane-se quem pensa que esta foi uma mudança defensiva, já que permitiu uma pressão mais forte dos homens da frente e os gunners começaram a somar erros em catadupa.

Primeiro Ramsdale largou a bola na sequência de um livre lateral e Jorginho evitou o golo em cima da linha, depois Zinchenko perdeu a bola em zona proibida e o guarda-redes fez bem a mancha a Haaland. À terceira foi de vez.

Gabriel Magalhães entregou a bola a Bernardo Silva, o português lançou Haaland para cima da defesa, que tocou para Gundogan e o alemão deixou rolar para Grealish, cujo remate ainda desviou em Tomiyasu e desviou das mãos de Ramsdale.

Estocada final

Arteta tentou reagir e lançou Trossard, mas as mudanças saíram furadas. Aos 82 minutos, o Manchester City mostrou porque ganhou quatro dos últimos cinco campeonatos e é um crónico candidato ao título, pese embora as polémicas fora de campo. 

Gundogan teve espaço entre linhas e serviu a fuga de De Bruyne já na área, descaído pela direita, o belga cruzou de primeira e rasteiro para Haaland, o noruguês recebeu de pé esquerdo e atirou cruzado de pé direito, aplicando o golpe final na partida. 

Perto do apito final, Saka levantou para a área, Nketiah voltou a saltar sozinho, mas, tal como no primeiro tempo, estava com a pontaria desalinhada e atirou ao lado.

Estatísticas no final do encontro
Estatísticas no final do encontroOpta by Stats Perform

Com este resultado, o Arsenal soma o terceiro jogo consecutivo sem vencer, em contraste com a formação de Manchester, que venceu quatro dos últimos cinco jogos a contar para o campeonato. O Manchester City sobe assim à liderança da Premier League, em igualdade pontual com os gunners, que têm um jogo a menos.

Homem do jogo Flashscore: Kevin de Bruyne (Manchester City).

Kevin de Bruyne encheu o campo
Kevin de Bruyne encheu o campoAFP/Opta by Stats Perform
Classificação da Premier League
Classificação da Premier LeagueFlashscore