Recorde as principais incidências
João Coelho (treinador do Sporting):
“Não foi o melhor jogo da nossa parte, apesar de uma entrada em que fomos agressivos. A Fonte do Bastardo criou-nos imensas dificuldades a gerir a linha de ataque. O adversário esteve muito organizado. Foi duríssimo, mas a equipa tem de saber ganhar estes jogos, tem de somar vitórias. Tenho de dar os parabéns à equipa pela entrega. Não desistimos enquanto não levámos a Taça (de Portugal) para o museu.
As dificuldades no nosso primeiro toque e na receção têm a ver com uma construção completamente nova (da Fonte do Bastardo), com muita gente nova. Não temos a melhor linha de receção. No primeiro set, a agressividade de serviço resolveu-nos esse problema. Nos seguintes, não fomos capazes de pensar em todos os recursos que temos. Falhávamos serviços não forçados.
Sentimos o peso do jogo. Não conseguimos controlar o adversário por demérito próprio, mas não desistimos e não virámos a cara à luta. Num jogo nem sempre bem conseguido, ganhámos de forma brilhante”.
Nuno Abrantes (treinador da Fonte do Bastardo):
“(A final) foi decidida nos pormenores. Os sets anteriores foram bem ganhos pelas duas equipas. No terceiro set, há algum demérito nosso. O Sporting poderia ter ganhado na mesma, mas cometemos três erros não forçados de forma infantil. Esta negra poderia ter caído para qualquer dos lados. O Sporting é uma equipa mais experiente e madura.
Ambas as equipas estão nos limites físicos. Estão de parabéns. Saio satisfeito pelas exibições do fim de semana. Crescemos mais um pouco. Até agora, falhávamos muito nos momentos finais. Temos de continuar a crescer.
Pela época que temos feito e pela época que o Sporting tem vindo a fazer, o Sporting partia como favorito claro para a final. Não temos sido consistentes e regulares no campeonato. Este era um fim de semana único. Trabalhámos dentro do possível com as limitações que temos. Mostrámos um bom nível e poderíamos ter ganhado. Mas o Sporting também poderia ter ganhado mais cedo”.