50: Julius Randle (New York Knicks)
MIP ("Jogador que mais Evoluiu" nas siglas em inglês) em 2021, fora de si em 2022 e radiante em 2023. Que versão de Randle teremos esta época? Capaz do melhor e do pior, não foi totalmente alheio à campanha dos Knicks como inesperados semi-finalistas da conferência. No entanto, precisa de reencontrar a consistência, sobretudo nos lançamentos, para manter a equipa no topo do Este. E, finalmente, ganhar o respeito dos companheiros de equipa.
Médias de 2022/2023: 25,1 pontos, 10 ressaltos, 45,9% de lançamentos, 34,3% de triplos.
Objetivo: 25 pontos em 50% de lançamentos e 40% de triplos.
49: Fred VanVleet (Houston Rockets)
Uma carreira e pêras para um jogador que ficou fora do draft. Campeão da NBA, All-Star, e agora detentor de um contrato de 40 milhões de dólares por época. Será merecido? Na NBA atual, todos estão em posição de ganhar esse dinheiro. Mas nem toda a gente é capaz de assumir um contrato desses e, com os Rockets em plena reconstrução, terá carta branca para validar as decisões da direção. Não só no lançamento, mas também na capacidade de liderar uma equipa jovem e inconsistente.
Médias de 2022/2023: 19,3 pontos, 7,2 assistências, 39,3% de lançamentos, 34,2% nos triplos.
Objetivo: 23 pontos e 8 assistências.
48: DeAndre Ayton (Portland TrailBlazers)
Já se passaram cinco anos desde que Ayton foi selecionado com o número 1 no draft, à frente de Luka Doncic, entre outros. E já se passam cinco anos desde que o lembramos disso. Apesar da sua performance nos playoffs de 2021 que deveria ter relançado e a reafirmado de uma vez por todas a sua carreira, aqui está dois anos depois em Portland, trocado para uma equipa em reconstrução. Tem agora uma série de bases jovens e dinâmicos ao seu serviço e toda uma cultura defensiva para reconstruir. Se for bem sucedido, poderá finalmente ser considerado um poste moderno.
Médias 2022/2023: 18 pontos, 10 ressaltos
Objetivo: 22 pontos e 12 ressaltos
47: LaMelo Ball (Charlotte Hornets)
Ele está de volta. Depois de uma cirurgia ao tornozelo, o ROY (Novato do Ano, nas siglas em inglês) de 2021 regressa a um franchise envelhecido. Com problemas legais, a venda recorde de Michael Jordan e uma perspetiva sombria para o futuro, o base All-Star vai ser incumbido de colocar as coisas no sítio. E provar que é uma estrela. Embora não seja difícil brilhar individualmente, uma época de 20 vitórias seria a pior coisa do mundo. Terá de arregaçar as mangas, mas os seus ombros parecem mais fortes do que os seus tornozelos.
Médias 2022/2023: 23,3 pontos, 8,4 assistências, em 36 jogos disputados.
Objetivo: 25 pontos e 10 assistências.
46: Tyrese Maxey (Philadelphia 76ers)
A nível individual será mais forte ou mais fraco que Ball? Provavelmente preenche vários critérios, a começar pelo facto de ter criado um nicho para si próprio num franchise candidato título ao ser a 21.ª escolha do draft. É uma pechincha que vai explodir esta temporada, tal é o seu imenso talento. O único ponto de interrogação é um colega de equipa barbudo, no qual assenta grande parte da produção da equipa. Se Harden sair, Maxey fica mais livre, sobretudo com a capacidade de transição e velocidade, para não falar do tiro certeiro. Tem de melhorar na criação de jogo.
Médias de 2022/2023: 20,3 pontos, 48,1% de lançamentos, 43,4% de triplos.
Objetivo: 24 pontos e candidato a MIP ("Jogador que mais Evoluiu").
45: Mikal Bridges (Brooklyn Nets)
Simplesmente, a peça-chave na troca de Kevin Durant para os Suns em pleno inverno. Phoenix não teve outra escolha senão deixar ir a sua jóia e Brooklyn já começou a tirar partido disso. O jogador assumiu de imediato o comando da equipa, que se despediu com honra na primeira dos playoffs. Se melhorar a gestão do esforço e a liderança, será um grande jogador. Terá também de lidar com o facto de se esperar que jogue muito e que jogue bem.
Médias de 2022/2023: 20,1 pontos, 46,8% de lançamentos, 38,2% nos triplos.
Objetivo: 25 pontos e candidato a MIP ("Jogador que mais Evoluiu").
44: Kristaps Porzingis (Boston Celtics)
Uma das transações do verão. É um grande risco para Boston, que sacrificou Smart para trazer o letão. A sua fragilidade física será sempre um problema, mas o que ele pode trazer para o ataque dos Celtics supera essa preocupação. Uma ameaça de perto e de longe, chega fresco e disponível depois de ter falhado o Campeonato do Mundo. Resta saber se encaixará na rotação como um nr.º 3 ou 4.
Médias de 2022/2023: 23,2 pontos, 8,4 ressaltos, 38,5% de triplos.
Objetivo: 22 pontos / 10 ressaltos / 40% de percentagem de triplos.
43: Evan Mobley (Cleveland Cavaliers)
O melhor em todos os aspectos. É isso que os Cavs esperam do seu principal jogador. É um defesa de classe mundial e um finalista do DPOY ("Jogador Defensivo do Ano", nas siglas em inglês) na segunda temporada nas grandes ligas. Mas Cleveland não o deve limitar a esse lado da quadra, pelo menos é o que tem sido anunciado. Tem talento no ataque, com um perfil interior moderno que terá de ser explorado. É, sem dúvida, o fator X da equipa esta época.
Médias 2022/2023: 16,2 pontos e 9 ressaltos.
Objetivo: 20 pontos, 10 ressaltos e candidato a DPOY.
42: DeJounte Murray (Atlanta Hawks)
A troca de Murray para os Hawks foi um sucesso? O ex-Spurs esteve ao nível que se esperava, mas o seu impacto na equipa foi limitado. A complementaridade com Trae Young ainda não foi aperfeiçoada, e o ambiente mediano na Geórgia não ajudou. No entanto, após os rumores de rutura com a equipa, tudo parece estar agora em ordem. E Murray vai ter de dar um passo em frente e mostrar que pode trazer o que só vimos a espaços.
Médias de 2022/2023: 20,5 pontos, 6,1 assistências e 34,4% de triplos.
Objetivo: 23 pontos, 40% de triplos e um papel de tenente.
41: Brandon Ingram (New Orleans Pelicans)
É difícil deixar um jogador como este fora do top 40. A culpa é, em parte, da sua equipa, que não consegue decidir quem é o nr.º 1 entre ele e Zion, devido às lesões deste último. Ingram também não foi poupado nesse aspeto, mas continua a ser um extremo talentoso e dominador, tudo o que já ouvimos mil vezes. Se se quiser tornar numa estrela, este é o momento e isso significa que tem de pegar nas rédeas da equipa.
Médias 2022/2023: 24,7 pontos, 48,4% de lançamentos, 39% de triplos, em 45 jogos disputados.
Objetivo: Demonstrar a capacidade de ser um franchise player / 25 pontos.
