"Alguns ciclistas, apenas os melhores, poderão fazer as duas corridas em 2024", afirma Mauro Vegni.
O percurso apresentado na sexta-feira apresenta etapas mais curtas e menos metros de subida do que os anteriores percursos do Giro d'Italia.
"O percurso não foi concebido para Tadej Pogacar, apenas mudámos a nossa filosofia sobre a forma como concebemos o percurso do Giro. No entanto, este percurso dá a Pogacar a oportunidade de correr as duas corridas", afirma o diretor da corrida, sobre o esloveno que nunca participou nesta corrida.
A última vitória na geral de uma grande volta para Pogacar foi a Volta a França em 2021 e, em 2022 e 2023, terminou em segundo lugar com o dinamarquês Jonas Vingegaard.
O chefe de equipa da estrela eslovena, Mauro Gianetti, esteve presente na apresentação do percurso do Giro na sexta-feira e não descartou a hipótese de Pogacar estar na lista de partida para a Volta a Itália em 2024.
"Há muita especulação sobre se Tadej Pogacar pode correr o Giro d'Italia no próximo ano, mas nada foi decidido ainda", disse Gianetti ao Cyclingnews.
O chefe da Emirates, onde também corre João Almeida, diz que a equipa vai esperar até que o percurso da Volta a França seja apresentado. Depois, quando a equipa estiver reunida para a próxima época, irá ponderar e falar em conjunto antes de serem apresentados os objectivos e os planos para a época de 2024.
O percurso do Giro d'Italia do próximo ano incluirá um contrarrelógio de 68 quilómetros e um reencontro com a grande subida de Stelvio.
Além disso, os ciclistas na etapa 6 passarão por várias secções de gravilha. A etapa é inspirada na relativamente recente clássica Strade Bianche, que se realiza todos os anos em março. Uma clássica que Tadej Pogacar venceu em 2022.